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Vasco completa 121 anos. Listamos 21 curiosidades sobre história do clube

A torcida do Vasco criou, em 1923, o "bicho", premiação em dinheiro para os jogadores, de acordo com o desempenho em campo.

vasco arquivo -
Estátua de Romário no São Januário
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É hoje, quarta-feira (21). O Cruzmaltino comemora seu 121º aniversário, e apesar dos desafios em campo e extracampo, o Jornal do Brasil fez uma pesquisa histórica e relembra a importância da data para o futebol do Rio, Brasil e do mundo.

Macaque in the trees
Camisas Negras: o time do Vasco campeão carioca em 1923 (Foto: Reprodução/Acervo do Vasco)

1. Do remo ao futebol, um pouco de história...

Para quem não sabe, o Vasco - como os demais rivais do Rio - nasceu no remo, o esporte do fim do século 19 no Brasil. Cansados de ir para Niterói todo fim de semana, para remar no Clube Gragoatá, um grupo de amigos formado por Henrique Ferreira Monteiro, Luís Antônio Rodrigues, José Alexandre D'Avelar Rodrigues e Manuel Teixeira de Souza Júnior decidiu fundar uma agremiação junto com descendentes de portugueses.

No dia 21 de agosto de 1898, batizaram o Club de Regatas Vasco da Gama, homenageando um herói da história portuguesa. Mas, o futebol só foi aparecer no ano de 1913,  após visita de um combinado de jogadores portugueses ao Rio de Janeiro, a convite do Botafogo.

2. Simbologia das cores do manto 

As cores têm um forte significado para o clube! O preto remete aos mares desconhecidos do Oriente, desbravados por Vasco da Gama, enquanto o branco da faixa diagonal refere-se à rota descoberta pelo almirante. 

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Camisa do Vasco (Foto: reprodução vasco)

3. Um estádio para chamar de 'meu'

Dentre os grandes do Rio de Janeiro, é o único que tem estádio próprio: o  Estádio Vasco da Gama, mais conhecido como São Januário. Foi inaugurado em 21 de abril de 1927, sendo até hoje o maior estádio particular do estado.  A fachada, em estilo neocolonial, é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Você sabia que ele foi construído pelos torcedores? O Vasco mobilizou sócios e torcedores em uma campanha de arrecadação de contribuições, que possibilitou a compra de 6.600 barris de cimento e 252 toneladas de ferro. 

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São Januário, estádio do Vasco (Foto: reprodução vasco)

5. Mais do que Futebol, São Januário é palco da história...

O estádio é marcado por movimentos também fora de campo. Em 1935, por exemplo, foi realizado em São Januário o encerramento do Primeiro Congresso Nacional de Educação, que reuniu o Ministro Gustavo Capanema, o presidente da República, Getúlio Vargas e estudantes em uma discussão sobre os rumos da educação nacional.

Já em 1940, o estádio serviu como palco do comício de 1º de maio, quando o presidente Getúlio Vargas anunciou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), as primeiras regras trabalhistas do Brasil. O gaúcho usou o São Januário como palco de seus discursos.

O estádio também sediou o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro nos anos de 1943 e 1945. Em 1943, um desfile comemorativo promovido pela primeira-dama, Darci Vargas. Já em 1945, a competição oficial, que teve como campeã a Portela com o enredo "Brasil Glorioso" . 

6. Estátua de Romário

O baixinho e craque Romário tem uma estátua em São Januário. A imagem fica localizada dentro do gramado, atrás da baliza, à esquerda das cabines de rádio e TV, trave esta onde o baixinho marcou seu milésimo gol. Ele se formou nas categorias de base de São Januário e estreou nos profissionais em 1985. 

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Estátua de Romário no São Januário (Foto: vasco arquivo)

7. Pioneiro na luta contra preconceitos raciais e sociais

Foi o primeiro clube do Brasil a lutar contra preconceitos raciais e sociais. O Vasco também foi o pioneiro na história dos clubes esportivos do Brasil a eleger um presidente "não-branco": Candido José de Araújo.

O Vasco aceitava em seu quadro associativo negros, mulatos, caixeiros e comerciantes, gente que não era admitida em outros clubes de futebol. Ele foi um dos primeiros times brasileiros a pagar salários aos seus jogadores, podendo então contar com pessoas de baixa renda na equipe.

8. Hino do Vasco: veja a letra e conheça a história

Vasco tem um dos hinos mais bonitos do futebol mundial. Ele é cheio de simbolismo e referências à grandiosa história do clube, do escudo do time e da torcida. Escrito por Lamartine Babo, na década de 40, ressalta boa parte da história do clube tanto no futebol, como em outros esportes. 

Tudo começou quando Lamartine Babo escreveu uma marchinha para o Flamengo, no Carnaval de 1945. Por causa do sucesso da música, o radialista Helber de Boscoli, que apresentava o programa “Trem da Alegria” ao lado de Babo Lamartine, propôs que o amigo fizesse um hino por semana para os outros 10 times do Rio de Janeiro. Foi assim que o Gigante da Colina ganhou o hino adotado até hoje como oficial do clube.

Letra do Hino, cante junto: 

Vamos todos cantar de coração

A cruz de malta é o meu pendão

Tu tens o nome de um heróico português

Vasco da Gama, a tua fama assim se fez

Tua imensa torcida é bem feliz

Norte-Sul, Norte-Sul deste Brasil

Tua estrela, na terra a brilhar

Ilumina o mar

No atletismo és um braço

No remo és imortal

No futebol és um traço

De união Brasil-Portugal

9. Apelidos do clube

Ao longo de sua história, vários apelidos para o Vasco estiveram em voga. Nas décadas de 1920 e 1930, a imprensa referia-se ao onze vascaíno como os "Camisas Pretas", pois naquela época assim era o uniforme do time de futebol, ainda sem a faixa diagonal branca que sempre foi usada pelas guarnições de remo e que só seria adotada no início da década de 1940.

Já o apelido de "Gigante da Colina", que até hoje é usado, surgiu devido ao estádio de São Januário estar localizado numa região topograficamente elevada. Embora muitos contestem que o estádio fique em uma colina. 

Na década de 1940, o caricaturista argentino Lorenzo Molas, que trabalhava para o "Jornal dos Sports", foi encarregado de criar charges (mascotes) dos clubes cariocas. Molas que, por sinal, era torcedor vascaíno, desenhou um almirante português para simbolizar o Vasco. Assim, o clube passou também a ser chamado de " Almirante", denominação popular nos anos 50.

10. Dinamite, o maior artilheiro

O maior artilheiro de São Januário é Roberto Dinamite, também maior artilheiro vascaíno, com 184 gols marcados no estádio. Logo em seguida vem Romário, com 152 gols, e Ademir Marques de Menezes, com 94 gols.

11. Ídolos

Marcaram época e deixaram a sua marca na história do clube os craques: Ademir de Menezes; Augusto; Barbosa; Bellini; Danilo; Edmundo; Ely; Juninho Pernambucano; Roberto Dinamite e Romário. 

12. Vasco era base da seleção da Copa de 50

O Vasco era a base da seleção de 1950. E o clube  possui recordes na história da Seleção Brasileira por conta do Mundial de futebol. 

Neste torneio, os jogadores vascaínos Ademir, Alfredo II, Chico e Maneca foram responsáveis por 14 dos 22 gols do Brasil na competição. O artilheiro Ademir de Menezes é um dos jogadores que mais marcou gols pela Seleção Canarinho numa única edição de uma Copa. 

13. Pelé no Vasco?

Isso mesmo, o rei do futebol já vestiu o manto cruzmaltino. Pelé jogou pelo Vasco, em 1957, no Torneio do Morumbi.

14. Primeiro gol olímpico foi feito pelo Vasco em 1928

 Em março de 1928, o Vasco recebeu, em São Januário, a equipe do Montevideo Wanderers (URU) para um amistoso, com vitória vascaína por 1 a 0. A partida, que tinha o intuito de celebrar a inauguração dos refletores e da arquibancada posicionada atrás de um dos gols do estádio, entrou para a História. Com um gol feito em cobrança de escanteio, o jogador Santana fez o primeiro gol olímpico no Brasil.

15. A origem do 'bicho'

A torcida do Vasco criou em 1923 o “bicho”, ou seja, premiação em dinheiro para os jogadores de acordo com o desempenho em campo.

16. Escudo

O primeiro escudo do Vasco foi criado em 1903. Era redondo, fundo negro, com a caravela ao centro. No fundo negro, as iniciais C e R, mais Vasco da Gama, separados por seis cruzes de Cristo. Apenas na década de 1920 o clube adotou o atual escudo.

17. Lado direito do anel do Maracanã

O lado do anel da arquibancada do Maracanã, localizado à direita da tribuna, é o reduto da torcida cruzmaltina. Segundo um depoimento da famosa torcedora Tia Aída - falecida em 2010, uma das fundadoras da Torcida Organizada do Vasco, esta tradição teve início no primeiro clássico que o Vasco disputou no estádio, em 1950.

A escolha deu sorte, pois o Vasco venceu o rival por 2 a 1 e, naquele ano, acabaria sendo o campeão carioca, o primeiro do Maracanã.

18. Um pouco de fé...

Clube da fé em Nossa Senhora das Vitórias, padroeira do time, com capela em São Januário inaugurada em 1955, na gestão do então presidente do clube Arthur Braga Rodrigues Pires. Na capela são celebrados batizados, casamentos e missas. 

19. Famosos vascaínos

Você sabe quem são as celebridades que torcem pelo time? Confira os apaixonados pelo Gigante da Colina: Sérgio Loroza, Bruno Mazzeo, Chico Anysio, Fábio Porchat, Fátima Bernardes, Fernanda Abreu, Viviane Araújo, Rodrigo Santoro, Juliana Paes, Rodrigo Hilbert, entre outros.

20 - Time da Virada

Quando o Vasco precisa superar uma situação adversa, a expressão "Time da Virada" é resgatada pelos torcedores cruzmaltinos. A famosa música foi inspirada na Beija-Flor de 1978, e criada por um apaixonado pelo clube.

O jogo ocorria em 29 de maio de 1988. O Vasco perdia para o Fluminense até os 35 minutos do segundo tempo, quando Vivinho e Bismarck garantiram a vitória e o título da Taça Rio - em seguida, o Cruz-Maltino conquistaria o Campeonato Carioca em cima do Flamengo. E os bons resultados fizeram surgir a expressão e manchetes nos principais jornais: "Vascão Vira-Vira".

Apesar de uma linda história de superação, o  Vasco completa 121 anos de sua fundação numa situação que permite pouca festa: drama financeiro e salários atrasados, por exemplo. 

Quem sabe o clube da virada também não dribla essas dificuldades e muda os rumos de sua realidade? Enquanto isso, a torcida tem papel fundamental no incentivo ao clube do coração. 

Para comemorar a data, o Vasco divulgou a imagem alusiva aos 121 anos. Confira: 

21. Títulos no período do profissionalismo

1934

- Campeão Carioca (LCF)

1936

- Campeão Carioca (FMD)

1940

- Campeão do Torneio Dr. Luiz Aranha (Rio de Janeiro)

1942

- Campeão do Torneio Início (FMF)

1944

- Campeão do Torneio Início

- Campeão Invicto do Torneio Relâmpago

- Campeão do Torneio Municipal

1945

- Campeão Carioca (FMF - Campeão Invicto de Terra e Mar)

- Bicampeão do Torneio Início

- Bicampeão Invicto do Torneio Municipal

1946

- Campeão do Torneio Relâmpago

- Tricampeão do Torneio Municipal

1947

- Campeão Carioca (FMF - Campeão Invicto de Terra e Mar)

- Tetracampeão do Torneio Municipal

1948

- Campeão Sul-Americano de Campeões (Invicto - Primeiro Campeão da América no ano do Cinquentenário do Clube - Reconhecido pela CONMEBOL)

- Campeão do Torneio Início

1949

- Campeão Carioca (FMF - Campeão Invicto de Terra e Mar)

1950

- Bicampeão Carioca (FMF - Bicampeão de Terra e Mar)

1952

- Campeão Carioca (FMF - Campeão de Terra e Mar)

1953

- Campeão do Quadrangular Internacional do Rio

- Campeão do Torneio Octogonal Rivadávia Corrêa Meyer

- Campeão do Torneio Internacional do Chile (Santiago, Chile)

1956

- Campeão Carioca (FMF - Campeão de Terra e Mar)

1957

- Campeão do Torneio Santiago (Santiago, Chile)

- Campeão do Torneio Quadrangular de Lima (Lima, Peru)

- Primeiro Campeão do Torneio de Paris (Paris, França)

- Campeão do Troféu Teresa Herrera (La Coruña, Espanha)

1958

- Supersuper Campeão Carioca (FMF - Campeão de Terra e Mar)

- Campeão do Torneio Rio-São Paulo

- Campeão do Torneio Início

1963

- Campeão do Torneio Santiago (Santiago, Chile - Invicto)

- Campeão do Torneio Pentagonal do México (Cidade do México, México)

1965

- Primeiro Campeão da Taça Guanabara (FCF)

- Campeão do Torneio Cinquentenário da Federação Pernambucana (Pernambuco)

- Campeão do Torneio IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro

1966

- Campeão do Torneio Rio-São Paulo

1970

- Campeão Carioca (FCF - Campeão de Terra e Mar)

1972

- Campeão da Taça José de Albuquerque (Terceiro Turno do Campeonato Carioca)

1973

- Campeão do Troféu Pedro Novaes (Terceiro Turno, grupo A do Campeonato Carioca - Invicto)

- Campeão do Torneio Erasmo Martins Pedro (Rio de Janeiro)

1974

- Campeão Brasileiro

- Campeão da Taça Oscar Wright da Silva (Segundo Turno do Campeonato Carioca - Invicto)

1975

- Campeão da Taça Danilo Leal Carneiro (Terceiro Turno do Campeonato Carioca)

1976

- Campeão da Taça Guanabara

1977

- Campeão Carioca (FCF)

- Bicampeão da Taça Guanabara

- Campeão do Torneio Imprensa de Santa Catarina

- Campeão da Taça Manoel do Nascimento Vargas Netto (Segundo Turno do Campeonato Carioca - Invicto)

1979

- Campeão do Troféu Cidade de Sevilha (Sevilha, Espanha)

- Campeão do Troféu Cidade de Elche (Elche, Espanha)

1980

- Campeão do Torneio José Fernandes (Amazonas)

- Campeão do Troféu Colombino (Huelva, Espanha)

- Campeão da Taça Gustavo de Carvalho (FFERJ – 2º Turno do Campeonato Estadual)

1981

- Campeão do Torneio João Havelange (Minas Gerais)

- Campeão do Torneio Ilha de Funchal (Funchal, Portugal)

- Campeão da Taça Ney Cidade Palmeiro (Segundo Turno do Campeonato Estadual - Invicto)

1982

- Campeão Estadual (FFERJ - Campeão de Terra e Mar)

- Campeão do Torneio João Castelo (Maranhão)

- Campeão do Torneio de Verão (Montevidéu, Uruguai)

1984

- Campeão da Taça Rio

1986

- Campeão da Taça Guanabara

- Campeão da Taça Cidade de Juiz de Fora (Minas Gerais)

1987

- Campeão Estadual (FFERJ)

- Bicampeão da Taça Guanabara

- Bicampeão da Taça Cidade de Juiz de Fora (Minas Gerais)

- Campeão da Copa de Ouro (Los Angeles, Estados Unidos)

- Campeão da Copa TAP (Newark, Estados Unidos)

- Campeão do Torneio Ramón de Carranza (Cádiz, Espanha)

1988

- Bicampeão Estadual (FFERJ)

- Campeão da Taça Rio

- Campeão da Taça Brigadeiro Jerônimo Bastos (Terceiro Turno do Estadual - Invicto)

- Bicampeão do Torneio Ramón de Carranza (Cádiz, Espanha)

1989

- Bicampeão Brasileiro

- Campeão do Torneio de Metz (Metz, França)

- Tricampeão do Torneio Ramón de Carranza (Cádiz, Espanha)

1990

- Campeão da Taça Guanabara (Invicto)

- Campeão da Taça Adolpho Bloch (Rio de Janeiro)

1991

- Campeão do Torneio da Amizade (Libreville, Gabão)

1992

- Campeão Estadual (FFERJ - Invicto)

- Campeão da Taça Guanabara

- Campeão da Taça Rio

- Campeão da Copa Rio de Janeiro (Invicto)

1993

- Bicampeão Estadual (FFERJ)

- Bicampeão da Taça Rio

- Bicampeão da Copa Rio de Janeiro

- Campeão do Torneio João Havelange (RJ-SP)

- Campeão do Troféu Cidade de Barcelona (Barcelona, Espanha)

- Campeão do Troféu Cidade de Zaragoza (Zaragoza, Espanha)

1994

- Tricampeão Estadual (FFERJ)

- Campeão da Taça Guanabara (Invicto)

1995

- Campeão do Torneio Palma de Mallorca (Mallorca, Espanha)

1997

- Tricampeão Brasileiro

- Campeão do Troféu Bortolotti (Bérgamo, Itália)

- 3º Turno do Estadual (FFERJ)

1998

- Campeão da Taça Libertadores da América (Bicampeão da América no ano do Centenário do Clube)

- Campeão Estadual (FFERJ - Campeão de Terra e Mar no ano do centenário do clube)

- Campeão da Taça Guanabara

- Campeão da Taça Rio

1999

- Campeão do Torneio Rio-São Paulo

- Campeão da Taça Rio (Invicto)

2000

- Campeão da Copa Mercosul (Título de nível Sul-Americano)

- Tetracampeão Brasileiro

- Campeão da Taça Guanabara (Invicto)

2001

- Campeão da Taça Rio (Invicto)

2003

- Campeão da Taça Guanabara

- Campeão da Taça Rio (Invicto)

- Campeão Estadual (FFERJ)

2004

- Campeão da Taça Rio

2009

- Campeão Brasileiro da Série B

2010

- Campeão da Copa da Hora

2011

- Campeão da Copa do Brasil

2015

- Campeão Estadual (FFERJ - Campeão no ano do Centenário do Futebol no Clube)

2016

- Taça Guanabara (FFERJ)

- Campeonato Carioca (FFERJ)

2017

- Taça Rio (FFERJ)

***com informações do site oficial do Vasco

reprodução vasco - São Januário, estádio do Vasco
reprodução vasco - Camisa do Vasco
Reprodução/Acervo do Vasco - Camisas Negras: o time do Vasco campeão carioca em 1923
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