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Pan começa com protagonismo feminino nas medalhas brasileiras

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LIMA, PERU (FOLHAPRESS) - Os resultados do primeiro dia com disputa de medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Lima mostram que o protagonismo deste início de evento é mesmo das mulheres.

Após as velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze tornarem-se as primeiras a levarem a bandeira do Brasil na cerimônia de abertura do Pan, nesta sexta (26), o sábado foi marcado por conquistas femininas.

As primeiras medalhas brasileiras no Peru vieram em uma dobradinha das triatletas Luisa Baptista (ouro) e Vittoria Lopes (prata).

Luisa, natural de Araras (SP), tem 25 anos e havia sido bicampeã do campeonato pan-americano em 2016 e 2018.

Já a cearense Vittoria, 23, obteve bons resultados no ano passado, com a segunda colocação no Mundial Militar e a medalha de ouro na prova de revezamento misto dos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba. Luisa também participou dessa conquista.

A terceira medalha, novamente dourada, saiu com a carioca Bruna Wurts, 18, na patinação artística. Ela conseguiu reverter a desvantagem que tinha para a patinadora argentina Giselle Soller e subiu ao lugar mais alto do pódio.

Bruna Wurts, ouro na patinação artística feminina nos Jogos Pan-Americanos Lima, em 2019 Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.br Bruna Wurts, ouro na patinação artística feminina nos Jogos Pan-Americanos Lima, em 2019      Ainda neste sábado, o país tem boas chances de medalha no taekwondo. Entre as mulheres, Talisca Reis será a representante na categoria 49 kg.

Quem encerra o dia de competições e pode ampliar essa marca são as ginastas brasileiras, na prova por equipes. Com o corte de Jade Barbosa, a formação do país terá Flavia Saraiva, 19, Thaís Fidélis, 18, Carolyne Pedro, 19, e Lorrane Oliveira, 21.

A seleção deve disputar um lugar no pódio e terá como principais rivais as equipes dos EUA e do Canadá.

No masculino, Gustavo Casado conquistou o bronze na patinação artística e Manoel Messias, a prata no triatlo.

Ao ser escolhida como uma das porta-bandeiras, Kahena fez uma projeção ambiciosa para a participação feminina no Pan. "Quem sabe a gente possa até ter mais medalhas de mulheres do que de homens, já que o número de participantes é quase igual", disse na quinta (25).

Essa será a edição com a maior proporção de mulheres na delegação nacional. Representarão o país no Peru 248 homens e 235 mulheres. Até agora, a vontade de Kahena vem sendo respeitada.