(Reuters) - A tecnologia do árbitro de vídeo (VAR) não será usada para aplicar um controle rígido dos toques de mão quando estrear na Premier League inglesa na próxima temporada, disse o chefe dos árbitros, Mike Riley.
O VAR criou polêmica na Copa do Mundo de Futebol Feminino, surpreendendo jogadoras e técnicos e frustrando torcedores.
Riley disse que várias penalidades concedidas por toques de mão no torneio, e também na temporada mais recente da Liga dos Campeões, não serão aplicadas na liga inglesa.
"Ainda existem áreas de interpretação quanto à maneira como o novo toque de mão foi escrito -- efetivamente o que se considera uma posição antinatural das mãos e braços", disse ele ao jornal Times nesta segunda-feira.
"Neste país sempre dissemos --e isso são os jogadores e técnicos que nos disseram-- que os braços são parte do jogo e que, contanto que não se esteja tentando estender o corpo para impedir um chute, existe mais âmbito para que não penalizemos".
"O que não queremos criar é uma cultura na qual zagueiros têm que defender com as mãos atrás das costas ou na qual é aceitável atacantes tentarem chutar bolas em suas mãos para conseguir um pênalti".
A nova lei determina que os jogadores que "correm um risco" colocando mãos ou braços acima da altura dos ombros ou em uma "posição antinatural" e tornando o corpo "artificialmente maior" deveriam ser penalizados, ainda que o toque de mão não seja deliberado.
Mas Riley disse que os árbitros do Campeonato Inglês terão que ser convencidos de que o zagueiro estava tentando criar uma barreira maior para um oponente deliberadamente, ao invés de esticar os braços para se equilibrar.
(Por Arjun Panchadar em Bengaluru)