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Após decepção com Panamá, Brasil quer mostrar melhor futebol contra República Tcheca

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Mostrar uma imagem melhor após o decepcionante empate contra o Panamá (1-1) e testar todas as peças no último amistoso antes da convocação para a Copa América: esses são os desafios da seleção brasileira antes de enfrentar na terça a República Tcheca em Praga, às 16h45 (horário de Brasília).

A Seleção, anfitriã da Copa América (que será disputada de 14 de junho a 7 de julho) quer apagar o "resultado ruim" com um "rendimento abaixo de nossas expectativas", como reconheceu o técnico Tite, que viu interrompida uma série de seis vitórias consecutivas do Brasil.

A Seleção, apesar de não poder contar com o lesionado Neymar, que tampouco vai jogar contra os tchecos, abriu o placar com Lucas Paquetá aos 31 minutos de jogo, mas quatro minutos depois foi surpreendida pelo gol de Adolfo Machado.

Para os jogadores brasileiros será a última chance de garantir uma convocação antes de Tite anunciar a lista definitiva para a disputa da Copa América.

Um dos nomes que parece ter um lugar garantido entre os escolhidos é o meio-campo do Real Madrid Casemiro, que vai voltar a usar a braçadeira de capitão como já fez diante do Panamá.

O jogador já havia sido capitão da seleção em um jogo contra a Bolívia em 2017 válido pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.

Dessa forma, a menos de três meses da estreia do Brasil no estádio do Morumbi, em São Paulo, diante da Bolívia na abertura da Copa América-2019, parece pouco provável que os jogadores brasileiros encarem a partida como um simples amistoso.

Mas se para o Brasil o duelo representa uma oportunidade de apagar o tropeço diante do Panamá, a República Tcheca, atual 44ª do mundo, precisa se reconciliar consigo mesma e com sua torcida depois da humilhante derrota sofrida na sexta-feira passada em Wembley (5-0) na primeira partida das eliminatórias para a Eurocopa-2020.

Ficaram para trás os tempos em que a seleção tcheca alcançou o vice-campeonato da Eurocopa no mítico estádio inglês em 1996 na final perdida para a Alemanha.

A seleção do leste europeu só enfrentou o Brasil em uma ocasião desde a dissolução da Tchecoslováquia. Foi em 1997, nas semifinais da Copa das Confederações (vitória brasileira por 2 a 0). A República Tcheca não se classificou para as três últimas Copas do Mundo.

"O resultado da Inglaterra simplesmente é ruim, mas mais uma vez no futebol as partidas passam rápido e não há nada mais antigo que o jogo de ontem. Então fizemos uma análise do jogo em vídeo e seguimos em frente (...) Agora temos que mostrar ao povo tcheco que queremos corrigir os erros", garantiu o zagueiro Ondrej Celustka.

O capitão Borek Dockal, que não jogou na Inglaterra por estar machucado, dificilmente vai se recuperar a tempo para enfrentar o Brasil.

Tampouco estará em campo o goleiro que atua no Sevilla, Tomas Vaclik, eleito jogador tcheco do ano em 2018, que sofreu uma lesão abdominal. Tomas Koubek, do Rennes francês, entra como titular após a chuva de gols sofrida por Jiri Pavlenka.

"Dizem que se aprende com os erros, e cometemos bastante erros diante da Inglaterra. As duas equipes são muito similares (...) com estilo de jogo e qualidades parecidas", analisou o técnico tcheco Jaroslav Silhavy.

"Neymar, a principal estrela, não vai jogar, mas o Brasil tem muitos grandes jogadores", acrescentou.

Escalações prováveis:

República Tcheca: Koubek - Kaderábek, Celustka, Kalas, Novák - Gebre Selassie, Darida, Soucek, Pavelka, Jankto, Schick. Técnico: Jaroslav Silhavy

Brasil: Ederson - Fágner, Eder Militão, Miranda, Alex Telles - Arthur, Casemiro, Lucas Paquetá - Philippe Coutinho, Roberto Firmino, Richarlison. Técnico: Tite.

iga-mcd/aam

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