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Fla tenta esclarecer venda de Paquetá

Gilvan de Souza/Flamengo -
Bruno Spindel, Bandeira de Mello e Ricardo Lomba em coletiva sobre a negociação de Paquetá
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A diretoria do Flamengo demorou uma semana para esclarecer a polêmica venda de Lucas Paquetá ao Milan. Em um prazo bem mais curto, surgiram questionamentos clamando pelas razões que levaram um clube financeiramente saudável a vender um atleta por valor abaixo da multa rescisória — os italianos pagaram 35 milhões de euros, 15 milhões a menos que a multa de Paquetá. O rubro-negro tem direito a 70% do montante.

De acordo com presidente, vice de futebol e diretor geral, os valores da negociação satisfizeram o clube. Além disso, o Flamengo levou em conta a vontade do jogador de se transferir para a Europa.

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Bruno Spindel, Bandeira de Mello e Ricardo Lomba em coletiva sobre a negociação de Paquetá (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

“No ponto de vista econômico, é uma excelente transação para o Flamengo. A multa rescisória é uma proteção do clube, não se pode tomar como referência. Mas chegamos o mais próximo possível. E a maior parte do dinheiro fica para o próximo triênio”, justificou o vice de futebol Ricardo Lomba, que também é o candidato da situação na eleição de dezembro.

Em seus últimos meses como presidente, Eduardo Bandeira de Mello garantiu que nenhuma outra negociação ocorrerá no mandato dele. “Até o fim de 2018, ninguém entra nem sai. Que nem na gafieira”, brincou.

Também presente na coletiva, o diretor geral rubro-negro, Bruno Spindel, garantiu que a verba será integralmente utilizada no futebol. “Temos certeza de que teremos um Flamengo mais forte ainda no ano que vem. Vai nos ajudar ainda mais a brigar por títulos”.