Danielzinho tinha apenas sete anos quando chegou ao Fluminense, em 2003. Hoje aos 22 anos, o meia não ganhou a confiança dos treinadores em seus primeiros passos no profissional, e acabou emprestado por três vezes ao Oeste, além de uma passagem pelo Botafogo-SP. Em agosto, a história começou a mudar quando a diretoria tricolor entrou em contato com o Oeste para pedir o retorno do jogador, em troca de Luquinhas.
“Os empréstimos são para ganhar rodagem, experiência, e isso eu consegui, joguei jogos importante por onde passei. Lógico que quando você é emprestado, pensa se vai voltar a jogar pelo Fluminense, mas sempre mantive o foco e dei o meu melhor para conseguir voltar a jogar aqui”, contou ontem Danielzinho.
Camisa 10 de origem, a cria de Xerém era um pedido frequente da torcida por conta de suas características, carentes em um elenco que tinha apenas um meia de criação: Sornoza. Depois de atuar por poucos minutos contra o Cruzeiro, em 25 de agosto, Danielzinho deixou boa impressão ao entrar nas duas últimas partidas, diante de Paraná e Flamengo.
“Minha evolução está sendo muito boa. Estou feliz em voltar, ajudar ao time. Já tenho muito tempo de casa. Quando volto, parece que nunca saí, conheço todo mundo e isso me ajuda muito”, declarou.
Apesar da goleada sofrida para o rival no clássico, o meia olha para a parte de cima da tabela. “Queremos terminar o Brasileiro muito bem, subir ao máximo, e o jogo contra o Atlético-MG é fundamental. Ganhando, ficamos seis pontos atrás deles”.