O pré-candidato à presidência pelo Solidariedade, Aldo Rebelo, disse a jornalistas nesta terça-feira, 1, que o desabamento de um prédio hoje no centro de São Paulo dá "uma nota de tristeza e luto" ao feriado de 1º de maio. O ex-ministro criticou ainda as reformas do governo de Michel Temer, especialmente a trabalhista.
"Hoje aqui na cidade de são Paulo temos nota triste", disse ele antes de fazer discurso em evento organizado pela Força Sindical. "O 1º de maio é mais um dia de protestos que de celebração", afirmou já no discurso, ressaltando que o Brasil tem 13 milhões de desempregados e agora registra aumento da desigualdade social, incluindo em São Paulo.
Para Rebelo, o único caminho para enfrentar a crise fiscal e da Previdência no Brasil é o País voltar a crescer de forma mais intensa. Rebelo criticou as reformas do governo de Michel Temer e ressaltou que o feriado do dia do trabalhador é um período para a defesa dos "direitos e conquistas" dos empregados. "Gerar emprego é uma obrigação moral, administrativa e política", afirmou.
"É preciso que em um país democrático haja equilíbrio entre os desiguais. A reforma trabalhista do governo retirou toda a renda e forma de financiamento dos sindicatos e não mexeu na dos empresários", disse o ex-ministro, defendendo que é preciso que haja meios para que os trabalhadores possam se organizar e defender seus direitos.
Rebelo foi um dos três pré-candidatos que participaram do evento da Força Sindical na capital paulista hoje. Os outros dois foram Manuela D'Ávila, pelo PCdoB, e o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, pelo PSC.