O principal índice da bolsa de valores de São Paulo opera em baixa no pregão desta quarta-feira (26). Apesar da elevação do minério de ferro e do petróleo, Vale e Petrobras, o índice recua.
Além disso, a informação de que as contas do governo registraram um déficit primário de R$ 56,09 bilhões no primeiro semestre deste ano, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, estão no radar do mercado nesta quarta.
A expectativa de queda de um ponto percentual da taxa Selic ao final do dia também influencia o saldo negativo da bolsa. Além de aguardar o fim da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que deve reduzir a taxa para 9,25% ao ano - menor nível desde julho de 2013 -, os investidores também estão atentos à decisão do Fed, que decidiu manter a taxa de juros dos Estados Unidos na faixa entre 1% e 1,25%.
Às 10h35, o Ibovespa recuava 0,36%, aos 65.427 pontos.
Às 15h10, o índice tinha uma queda de 0,73%, a 65.190 pontos.
Enquanto isso, o dólar oscila ante o real. Na tarde desta quarta-feira (26), o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, decidiu manter a taxa de juros do país na faixa entre 1% e 1,25%. A última vez que o órgão elevou os juros foi no dia 14 de junho, pela segunda vez no ano.
O mercado monitora o rumo dos juros porque, se as taxas subirem nos EUA, o país se torna mais atrativo para investidores, o que motiva uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real.
No cenário interno, os investidores ainda acompanham o debate em torno da possibilidade de revisão da meta fiscal de 2017, com relatos de que o governo estaria se preparando para anunciar novas medidas de ajuste no sentido de aumentos adicionais de tributos ou ofensivas no lado das despesas.
Às 10h36, a moeda norte-americana subia 0,01% frente ao real, vendida a R$ 3,1730.
Às 15h42, a moeda tinha queda de 0,81%, a R$ 3,1469.