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'The Guardian': Grã-Bretanha considera taxa de mil euros por ano para trabalhadores da UE

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Matéria publicada nesta quarta-feira (11) pelo The Guardian conta que de acordo com o ministro da Imigração da Grã-Bretanha, o governo está considerando seriamente a possibilidade de cobrar 1.000 euros por ano a todos os trabalhadores qualificados da União Europeia recrutados pelos empregadores britânicos depois da Brexit.

O Guardian afirma que segundo o ministro do Interior britânico, Robert Goodwill, a "tributação sobre as competências de imigração" poderia ser introduzida para os migrantes da UE e seria "útil para os trabalhadores britânicos que se sentem negligenciados" em favor dos migrantes.

> > The Guardian Britain considering £1,000-a-year levy for skilled EU workers

O ministro da Imigração também deu uma forte indicação de que um esquema de trabalhadores agrícolas sazonais, sob o qual dezenas de milhares de pessoas poderiam trabalhar na Grã-Bretanha em papéis pouco qualificados por menos de seis meses, poderia ser introduzido após a Brexit sem contar com a meta de migração líquida do governo, acrescenta o diário britânico.

O ministro da imigração disse que o resultado da Brexit significava que os eleitores tinham deixado claro que não estava sendo feito o suficiente para garantir que "as habilidades estão disponíveis em nosso próprio povo" e as empresas estavam confiando demais em migrantes de fora da Grã-Bretanha.

Ele disse que uma taxa de aprendizado deveria ser introduzida ainda este ano para pavimentar o caminho para o cumprimento do compromisso do governo de treinar mais de 3 milhões de aprendizes antes das eleições gerais de 2020, conclui The Guardian.