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Petróleo avança nesta segunda-feira com novas projeções do Goldman Sachs

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Os barris de petróleo negociados em Londres e em Nova Iorque nesta segunda-feira (16) registram forte alta. Relatório do Goldman Sachs aponta que o mercado deve assistir a um déficit da matéria-prima neste mês, um trimestre antes do estimado, com a elevada procura e queda da produção. O banco de investimento subiu as estimativas para a cotação do barril do West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, de US$ 45 para US$ 50, no segundo semestre deste ano.

O Goldman Sachs, que vinha sendo um dos mais pessimistas em relação a uma recuperação do mercado, espera, contudo, que o mercado volte a registrar excedente de petróleo em 2017, com o aumento da produção no Irã e no Iraque.

Às 9h45, o barril de Brent registrava alta de 2,26%, a US$ 48,91, na International Exchange Futures (ICE), em Londres. No mesmo horário, o barril do West Texas Intermediate (WTI), negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova Iorque, tinha avanço de 2,27%, a US$ 47,26.

Às 15h03, a produção do Mar do Norte estava avaliada em US$ 48,92, avançando 2,28%. No horário, o produto do Texas apresentava valorização de 3,20%, a US$ 47,69.

Na sexta-feira (13), os preços do petróleo para entrega em julho encerraram em queda. O barril de Brent teve desvalorização de 0,37%, a US$ 47,76 no ICE. Já a produção do Texas, o barril de WTI, fechou as negociações com recuo de 1,05%, a US$ 46,21 na Nymex.

Na semana passada, a Agência Internacional de Energia (AIE) havia divulgado relatório, em que previa uma redução acentuada do excedente de petróleo no mercado ainda em 2016. De acordo com a AIE, a Índia é a nova China em termos de consumo de petróleo. 

A forte queda no valor dos barris, que girava em torno dos US$ 100 em 2014, prejudicou a receita de países produtores como Rússia e Venezuela, e também de estados como o Rio de Janeiro, no Brasil.