O mercado chinês registrou recuperação nesta terça-feira (12), após a forte queda da véspera. O principal índice acionário da China, Xangai Composto, registrou alta de 0,2%, a 3.022,86 pontos, depois da queda de 5,3% na segunda-feira. O Shenzhen Composto, por sua vez, teve acréscimo de 0,4%, a 1.855,39 pontos, contra a queda de queda de 6,60% do fechamento anterior.
As bolsas asiáticas, contudo, fecharam em baixa, sentindo os efeitos na queda brusca nos preços de barris de petróleo e preocupações que persistem em relação à economia chinesa. O Hang Seng caiu 0,89%, a 19.711,76 pontos. Em Seul, o Kospi caiu 0,21%, aos 1.890,86 pontos. Em Taiwan, o Taiex teve perda de 0,3%, a 7.768,45 pontos, o menor nível desde dezembro de 2012.
Na Oceania, a bolsa australiana seguiu a tendência majoritariamente negativa da Ásia, pressionada pelo setor de energia. O S&P/ASX 200, índice que reúne as ações mais negociadas em Sydney, recuou 0,1%, a 4.925,10 pontos, terminando o dia no menor patamar em dois anos e meio.
O banco central chinês (PBoC) orientou o yuan levemente para baixo em relação ao dólar para esta terça-feira, após valorizá-lo nas duas sessões anteriores.
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Fortes quedas na abertura da semana
Na segunda-feira (11), a Bolsa de Xangai fechou com uma queda de 5,33%, afetada pelos fracos indicadores econômicos divulgados no final de semana. O índice composto perdia 169,71 pontos, a 3.016,70 pontos. Já a bolsa de Shenzhen teve queda de 6,60%, aos 1.848,10 pontos.
A inflação do país em dezembro, divulgada neste sábado (9), ficou em 1,6%, bem abaixo da meta de 3% fixada pelo governo, o que aumentou o pessimismo no mercado.
Em Tóquio, não teve pregão devido a feriado; em Hong Kong, o Hang Seng teve baixa de 2,76% aos 19.888,50 pontos; em Seul, o Kospi teve baixa de 1,19%, aos 1.894,84 pontos; e em Taiwan, o Taiwan Weighted teve baixa de 1,34% aos 7.788,42 pontos.
Na semana passada, o índice de Xangai registrou queda de quase 10%, com desempenho da moeda chinesa em meio a dúvidas sobre a evolução da economia, o que afetou os mercados financeiros do mundo inteiro.
Na sexta-feira (8), as bolsas chinesas se estabilizaram depois das fortes quedas que forçaram o encerramento dos pregões e depois que o país resolveu suspender seu mecanismo de "circuit break", responsável pela paralisação do mercado acionário no caso de perdas ou ganhos acentuados. O índice geral de Xangai, SSE Composite, fechou em alta de 1,97%, aos 3.186,41 pontos. Na Bolsa de Shenzhen, o SZSE Component teve alta de 1,20%, aos 10.888,91 pontos.
Bolsas europeias operam em alta
As principais bolsas europeias operam em alta nesta terça-feira (12). Por volta das 10h10, em Paris, o CAC 40 tinha alta de 2,03% aos 4.400,30 pontos; em Frankfurt, o DAX 30 tinha alta de 2,09% aos 10.030,00; e em Londres, o FTSE 100 tinha alta de 1,46%, aos 5.957,30 pontos.
Os índices haviam fechado em baixa nesta segunda-feira (8), pressionadas por novas instabilidades no mercado acionário chinês e as fortes perdas do petróleo. Após sessão volátil, o índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,33%, para 340,23 pontos. Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,69%, aos 5.871,83 pontos. Em Frankfurt, o DAX teve desvalorização de 0,25%, a 9.825,07 pontos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 0,49%, a 4.312,74 pontos. Em Madri, o Ibex 35 caiu 0,26%, para 8.886,10 pontos.