A Tek Óleo e Gás foi dos destaques esteve presente na 13ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios de Petróleo e Gás Natural da Agência Nacional do Petróleo (ANP), na última quarta-feira (7), aproveitando bem a ausência dos grandes players do mercado nacional e internacional. Em um leilão com poucas ofertas, a companhia foi uma das poucas que fez propostas, tentando três blocos e adquirindo um na Bacia do Recôncavo.
A ausência da Petrobras não propriamente foi uma surpresa pelas graves dificuldades que a maior estatal brasileira está passando. Mesmo assim, para o CEO da Tek, Marcos Lopes, experiente e respeitado profissional do mercado, acreditava que ela pudesse ter uma participação, mesmo que de forma discreta. Mas está longe de lamentar. Sua empresa aproveitou bem a oportunidade que apareceu. Seguindo a filosofia chinesa do sócio majoritário que detém a companhia, os planos são de evoluir com calma, apostando em campos maduros onshore, por enquanto.
O que o senhor achou dos resultados da 13 Rodada ? Surpreendeu ?
- Ela foi foi um reflexo do momento vivido pelo setor. Um espelho do que está acontecendo no globalmente no segmento de óleo e gás, somado ao que acontece na economia brasileira. Acho que ninguém esperava algo muito diferente do que aconteceu, já que não havia uma conjuntura favorável em diversos aspectos. Os grandes bids das últimas rodadas foram oriundos, principalmente, das grandes empreiteiras, que ficaram atraídas pelo petróleo a US$ 100. Essas empresas tinham muito dinheiro em caixa, mas agora elas preferiram não se expor.