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Queda forte na China reflete na Bovespa, que fecha em baixa de 1,07%

Papéis da Vale e siderúrgicas são as que mais sentem impacto; bolsas de NY também caem

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As fortes quedas registradas nas bolsas de valores da China refletiram no Brasil, que fechou seu mercado com perdas de 1,07% aos 51.781 pontos. Nos Estados Unidos, pane nos sistemas da bolsa de Nova York também chamaram a atenção dos investidores brasileiros. Por conta das medidas tomadas na China para conter as fortes quedas e diminuição do crescimento do país, o dólar segue movimento inverso e ganha força, fechando cotado a R$ 3,23 nesta quarta-feira (8).

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Hoje, após a bolsa de Xangai abrir em forte baixa de 6,07% e manter o movimento durante todo o pregão, encerrando em queda de 5,9%, as autoridades chinesas anunciaram série de medidas para conter o pânico nos mercados, que já dura três semanas mas faz parte de um movimento maior, que se iniciou na metade do ano passado. 

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Nos Estados Unidos, a bolsa de Nova York sofreu uma falha técnica e suspendeu as operações por 3 horas e 38 minutos, gerando temores na Bovespa. Abrindo em queda, após a normalização do serviço alguns dos principais índices seguem em baixa, de mais de 1%, como Dow Jones, S&P e Nasdaq Composite. 

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No mercado brasileiro, as maiores quedas ficam com os papéis da Vale e de siderúrgicas, que lideram as desvalorizações. Os papéis da CSN (CSNA3) têm queda de 5,1% enquanto os ordinários (VALE3) e preferenciais (VALE5) da Vale perdem 4,29% e 4,03% respectivamente de seu valor. Os papéis refletem o medo com as bolsas da China, que é grande compradora de minério de ferro.

Já os papéis da Petrobras, também influenciada por quedas internacionais, caem 1,37% nas ordinárias (PETR3) e 1,95% nas preferenciais (PETR4). 

Os problemas com a China favoreceram uma alta do dólar, que encerrou cotado a R$ 3,2333 na venda e R$ 3,2338 na compra, com valorização de 1,612%.