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Países criam novo banco asiático de desenvolvimento idealizado pela China

Outras sete nações devem aderir ao projeto até o fim do ano

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Cinquenta países, incluindo o Brasil, assinaram nesta segunda-feira (29/6) em Pequim um acordo sobre a fundação e os estatutos do Banco Asiático de Investimentos em Infraestruturas (BAII), uma iniciativa da China, que terá um peso importante na instituição.

A Austrália foi o primeiro país a assinar o documento que cria o BAII,  em uma cerimônia no Grande Palácio do Povo de Pequim. Outras sete nações (Dinamarca, Polônia, África do Sul, Kuwait, Malásia, Filipinas e Tailândia) devem se unir ao projeto até o fim do ano.

O BAII, dotado com um capital de 100 bilhões de dólares, entrará em operação até o fim do ano, e financiará obras de infraestrutura na Ásia.

"Nossa iniciativa está concebida para responder às necessidades de desenvolvimento das infraestruturas na Ásia (...) e também para aprofundar as cooperações regionais", afirmou nesta segunda-feira o presidente chinês Xi Jinping, que chamou a cerimônia de "etapa de importância histórica".

Depois de anunciar o projeto no fim de 2014, a China conseguiu adesão de vários países ocidentais, entre eles França, Alemanha, Reino Unido, Espanha e Brasil, mas não Estados Unidos e Japão, respectivamente primeira e terceira economias mundiais.

O BAII terá sede em Pequim e terá a China como o maior contribuinte, com 30% do total. A Índia é o segundo maior contribuinte da instituição (8,4%), seguido pela Rússia (6,5%). A Alemanha aparece com 4,5%, a França com 3,4% e o Brasil 3,2%.