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Balança comercial brasileira registra superávit no acumulado do ano pela 1ª vez

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Na segunda semana de junho de 2015, a balança comercial registrou superávit de US$ 678 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 4,588 bilhões e importações de US$ 3,910 bilhões, segundo informações divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta segunda-feira. Com esses resultados, o país registra pela primeira vez no ano superávit na balança comercial no acumulado de 2015. No mês, as exportações somam US$ 9,249 bilhões e as importações, US$ 6,595 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,654 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 83,950 bilhões e as importações, US$ 83,601 bilhões, com saldo positivo de US$ 349 milhões.

Análise da semana

A média das exportações da 2ª semana chegou a US$ 917,6 milhões, 21,3% abaixo da média de US$ 1,165 bilhão da 1ª semana, em razão da queda nas exportações de produtos manufaturados (-42,6%, de US$ 507,7 milhões para US$ 291,6 milhões, em razão, principalmente, de plataforma p/extração de petróleo, óxidos e hidróxidos de alumínio, automóveis e e partes, óleos combustíveis, veículos de carga e motores para veículos) e semimanufaturados (-30,8%, de US$ 129,6 milhões para US$ 89,7 milhões, em razão de açúcar em bruto, celulose, couros e peles, óleo de soja em bruto e ferro fundido), enquanto cresceram as vendas de básicos (+3,2%, de US$ 500,8 milhões para US$ 516,7 milhões, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, farelo de soja e minério de cobre).

Do lado das importações, apontou-se crescimento de 16,5%, sobre igual período comparativo (média da 2ª semana, US$ 782,0 milhões/média da 1ª semana, US$ 671,3 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, químicos orgânicos/inorgânicos, plásticos e obras, adubos e fertilizantes e farmacêuticos.

Análise do mês

Nas exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de junho/2015 (US$ 1,028 bilhão) com a de junho/2014 (US$ 1,023 bilhão), houve aumento de 0,4%, em razão do crescimento de produtos manufaturados (+15,0%, de US$ 337,2 milhões para US$ 387,7 milhões, por conta de plataforma p/extração de petróleo, suco de laranja não congelado, torneiras/válvulas, óxidos e hidróxidos de alumínio, polímeros plásticos, laminados planos, veículos de carga, açúcar refinado e autopeças), enquanto decresceram as vendas de semimanufaturados (-8,2%, de US$ 117,0 milhões para US$ 107,4 milhões, pelas quedas em alumínio em bruto, ferro-ligas, óleo de soja em bruto, ferro fundido, açúcar em bruto e semimanufaturados de ferro/aço) e básicos (-6,2%, de US$ 543,1 milhões para US$ 509,6 milhões, por conta, principalmente, de minério de ferro, farelo de soja, carne suína e bovina, café em grão e fumo em folhas). Relativamente a maio/2015, o crescimento foi de 22,6%, em virtude do aumento nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (+33,4%, de US$ 290,5 milhões para US$ 387,7 milhões), básicos (+18,7%, de US$ 429,5 milhões para US$ 509,6 milhões) e semimanufaturados (+7,9%, de US$ 99,6 milhões para US$ 107,4 milhões).

Nas importações, a média diária até a 2ª semana de junho/2015, de US$ 732,8 milhões, ficou 19,1% abaixo da média de junho/2014 (US$ 906,0 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-41,5%), veículos automóveis e partes (-17,6%), equipamentos mecânicos (-15,7%), aparelhos eletroeletrônicos (-15,5%) e farmacêuticos (-15,4%). Ante maio/2015, houve aumento de 4,6%, pelos aumentos em veículos automóveis e partes (+17,2%), combustíveis e lubrificantes (+16,1%), instrumentos de ótica e precisão (+10,6%), químicos orgânicos/inorgânicos (+9,8%) e adubos e fertilizantes (+5,3%).