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Indústria gráfica considera taxa de juros "paralisante"

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O presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, Levi Ceregato, disse que a manutenção da Selic em 11% já era esperada e reforça esse movimento de acelerar e puxar o freio de mão ao mesmo tempo com que a economia tem se conduzido neste ano. 

Segundo ele, os juros na ponta - para o consumidor e para o tomador de crédito - estão altos e exercem um efeito perverso sobre a mercado, pois são diretamente repassados aos preços dos produtos, o que dificulta vendas e compromete as margens das empresas, muitas vezes já pressionadas pelos importados. 

Ceregato ressalta que, mesmo que a recente flexibilização do compulsório aumente a oferta de crédito, o consumo e os investimentos em bens de capital não vão dar um salto. "Com juros assim, o salto seria mortal!", conclui.