A Bovespa fechou em leve baixa de 0,14% nesta quinta-feira (17), a 55.637 pontos, pressionada pelas tensões no leste europeu. O Ibovespa já iniciou o pregão em baixa devido às sanções dos Estados Unidos à Rússia. O cenário piorou depois da queda de um avião na Ucrânia, na fronteira com a Rússia.
No entanto, a baixa foi contida por especulações sobre as próximas pesquisas eleitorais, que fizeram a bolsa se distanciar da mínima do dia e trouxeram forte volatilidade durante o pregão.
A Oi liderou as baixas do dia, com queda de mais de 6%, devolvendo parte do ganho de 12,8% da véspera após a operadora e a Portugal Telecom terem suas classificações de risco cortadas para grau especulativo pela Fitch.
O setor de siderurgia também ficou entre as principais influências negativas, com destaque para CSN e Usiminas, reagindo a relatório em que o banco BTG Pactual adota um tom mais cauteloso para o setor, citando a produção fraca de automóveis.
Bolsas europeias fecham em baixa após queda de avião na Ucrânia
As ações europeias recuaram nesta quinta-feira (17), ampliando as perdas no final do pregão devido às notícias de que um avião de passageiros da Malásia caiu na Ucrânia perto da fronteira com a Rússia.
As ações de empresas aéreas caíram, com a Air France KLM recuando 1,5% e a Lufthansa perdendo 2,4%. As ações listadas em Madri do International Consolidated Airlines Group – proprietário da British Airways e da Ibéria – recuaram 3,4%.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,68%, a 6.738 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,07%, a 9.753 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,21%, a 4.316 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 2,21%, a 20.603 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,17%, a 10.543 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,79%, a 6.249 pontos.