O dólar comercial opera com ganhos de 0,39% nas primeiras ofertas do dia. A moeda norte-americana era cotada a R$ 2,035 na compra e R$ 2,037 na venda.
De acordo com relatório diário da Lerosa Investimentos, o dia de ontem foi especialmente volátil no mercado de câmbio no Brasil. As cotações variaram ao sabor do noticiário externo e o dólar registrou nova alta. Nem mesmo o discurso mais austero do presidente do Banco Central, sugerindo aceleração da taxa Selic trouxe atratividade ao real, permanecendo com pressão de desvalorização durante toda a sessão. Para hoje, o cenário não é diferente. O dólar segue em alta perante o euro, embora de maneira marginal, Euro cai 0,10% aos US$ 1,2869. Na contramão, as commodities em geral registram leve alta. A exceção é o minério de ferro que registra nova queda, hoje de -1,52% aos US$ 123,10. A tendência é de que o câmbio permanece tendo variação pequenas, embora na direção da desvalorização do real. A atuação do BC ainda é aguardada para quando a cotação chegar perto dos R$ 2,05. Seria um teste psicológico e possivelmente esse patamar pode ser alcançado na próxima semana.
Na região europeia, o Ministério da Economia da Espanha anunciou que o país Espanha registrou em março o primeiro superávit comercial desde 1971, de € 634,9 milhões, resultado da queda das importações pela pequena demanda interna. Em Wall Street, investidores aguardam a divulgação preliminar do índice de confiança da Universidade de Michigan referente ao mês de maio e os indicadores antecedentes de abril.
E abrindo a agenda de indicadores internos, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, recuou puxado pelo grupo de Alimentos. O índice ficou em 0,21% na segunda prévia de maio, ante 0,31% registrado na semana anterior.
Além disso, os agentes aguardam a divulgação do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).