ASSINE
search button

Preliminar do PIB dos EUA deve influenciar pregão mundial

Compartilhar

Nesta sexta-feira, 26, as principais bolsas de valores mundiais só devem definir uma direção após a divulgação preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre dos Estados Unidos. Diante deste cenário, os índices europeus e o indicador futuro das bolsas norte-americanas operam em campo negativo.

Na Ásia, as bolsas, em geral, encerraram o pregão em baixa, por conta da divulgação de resultados fracos de grandes empresas. Além disso, o Banco Central do Japão anunciou hoje as novas previsões de crescimento e inflação para a terceira potência econômica mundial, apostando na política monetária extremamente flexível e no aumento dos encargos públicos. A instituição prevê para o ano fiscal em curso (abril de 2013 a março de 2014) um crescimento de 2,9%, contra 2,3% na estimativa anterior, e de 1,4% para 2014/2015, ao invés de 0,8%.

Com isso, a bolsa de Tóquio encerrou a sessão com baixa de 0,30%. O índice Nikkei 225 perdeu 41,95 pontos, a 13.884,13 unidades.

Na Europa, as bolsas operam em queda, aguardando a divulgação dos dados norte-americanos, após uma semana de ganho. Há pouco, o CAC-40, de Paris, registrava perdas de 0,65%, aos 3.815 pontos. E o DAX, de Frankfurt, desvalorizava 0,45%, aos 7.797 pontos. E o índice FTSE-100, de Londres, apresentava baixa de 0,52% aos 6.409 pontos.

Por lá, os investidores ainda repercutem os dados espanhóis divulgados ontem, 25. O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) apontou que o desemprego na Espanha voltou a crescer no primeiro trimestre de 2013 e atingiu o nível recorde de 27,16% da população ativa, superando seis milhões de pessoas em um país afetado pela recessão.

Em Wall Street, o indicador futuro das bolsas norte-americanas aponta para uma abertura em campo negativo. Mas, investidores aguardam a divulgação preliminar do PIB do primeiro trimestre dos EUA e do balanço de grandes empresas.

Aqui no Brasil, o Ibovespa deverá seguir em linha com o mercado externo.

E abrindo a agenda de indicadores brasileiros, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que tem como objetivo medir a evolução dos preços de produtos na 'porta da fábrica', sem impostos e fretes, variou 0,03% em março, registrando uma aceleração em relação a fevereiro. A alta do índice foi influenciada pelo avanço nas atividades industriais relacionadas à madeira e a confecção de artigos de vestuário.

Por fim, no mercado de câmbio, o dólar deverá apresentar avanços em relação às demais moedas mundiais.