Com bolsas europeias e asiáticas fechadas, investidores devem ficar atentos aos dados da agenda norte-americana que devem influenciar pregão mundial. Diante deste cenário, o indicador futuro das bolsas norte-americanas aponta para uma abertura em campo positivo.
Enquanto isso, as bolsas asiáticas iniciaram a semana em queda, refletindo a menor liquidez na região – já que as bolsas de Hong-Kong e Sidney não operaram devido ao feriado de Páscoa – e os indicadores de atividade industrial, cujos resultados vieram abaixo do esperado na China.
Com isso, a Bolsa de Tóquio encerrou a sessão de segunda-feira em baixa de 2,12%. O índice Nikkei 225 perdeu 262,89 pontos, a 12.135,02 unidades.
No gigante asiático foi divulgado que PMI chinês registrou 50,9 pontos em março, segundo dados do Markit economics. Por outro lado, o PMI do HSBC registrou alta para 51,6, ante 50,4 em fevereiro. “A economia chinesa vem mostrando acomodação no seu ritmo de crescimento neste primeiro trimestre”, disse Octavio de Barros, diretor de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco.
Em Wall Street, o indicador futuro das bolsas norte-americanas aponta para uma abertura em alta. Mas, investidores aguardam a divulgação dos gastos com construção de fevereiro e o Índice ISM da indústria de transformação de março.
Por aqui, o Ibovespa deverá acompanhar o cenário externo.
E abrindo a agenda de indicadores brasileiros, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) referente a semana de 31 de março de 2013 apresentou variação de 0,72%, uma queda de 0,06 ponto percentual (p.p.) em relação à última divulgação, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Além disso, o Banco Central divulgou o Boletim Focus onde a previsão para a taxa de câmbio em 2013 permaneceu em R$ 2,00. Para 2014 a taxa ficou em R$ 2,05.
Para Barros, entre as moedas, o euro apresenta desvalorização frente ao dólar, movimento inverso ao registrado pelo iene.