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Censo: posse de carteira assinada chegou a 65,2% dos empregados

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De 2000 para 2010, o nível da ocupação das pessoas de 10 anos ou mais de idade (percentual de pessoas ocupadas na semana de referência na população nessa faixa etária) aumentou, no País como um todo, de 47,9% para 53,3%. A região Sul manteve o nível da ocupação mais elevado, passando de 53,5% para 60,1%, enquanto que o da região Nordeste, que cresceu de 43,6% para 47,1%, continuou sendo o mais baixo. Para as demais regiões, em 2010, os percentuais eram de 49,4% no Norte, 54,8% no Sudeste e 57,9% no Centro-Oeste.

Santa Catarina mais uma vez foi destaque, com o mais alto nível de ocupação (63,1%), enquanto os mais baixos foram os de Alagoas (44,0%) e do Maranhão (44,8%).

No País, o percentual de empregados na população ocupada cresceu de 66,6% para 68,2%, de 2000 para 2010. A segunda maior parcela da população ocupada, constituída pelos trabalhadores por conta própria, passou de 23,5% para 24,0%.

No contingente dos empregados, aqueles com carteira de trabalho assinada tiveram aumento substancial da sua participação, de 54,4%, em 2000, para 65,2%, em 2010, enquanto a dos que não tinham carteira assinada caiu de 36,8% para 26,5%. Em todas as regiões, o percentual de empregados com carteira assinada teve crescimento expressivo.

No total da população ocupada do País, os empregados com carteira de trabalho assinada representavam 44,5%, indicador que variou de 20,8%, no Maranhão (o menor), a 58,0%, em São Paulo (o maior). Esse percentual era maior que 50% no Distrito Federal (50,5%), Rio de Janeiro (51,8%) e Santa Catarina (53,5%), cabendo ainda destacar o Paraná, onde alcançou 49, 2%.

23,1% dos ocupados trabalhavam em casa; 11,8%, em outro município

Em 2010, no contingente de pessoas ocupadas, 23,1% tinham como local de trabalho o próprio domicílio, percentual que foi menor na região Sudeste (22,4%) e maior no Norte (26,5%).

A grande maioria (87,1%) das pessoas ocupadas trabalhava no mesmo município em que morava, mas 11,8% o faziam em outro município. Em relação a esse deslocamento para trabalho, havia diferenças regionais relevantes: enquanto no Norte só 4,7% dos ocupados trabalhavam em outro município, no Sudeste o percentual alcançava 14,4%. Nas demais regiões, os percentuais eram os seguintes: 9,9% no Nordeste; 10,5% no Centro-Oeste; e 11,3% no Sul.

Entre os estados, o percentual de pessoas que trabalhavam em outro município foi menor no Amazonas (1,4%), seguido do Acre (2,1%), Roraima (2,8%) e Rondônia (2,8%). No outro extremo, o mais elevado foi o do Rio de Janeiro (17,1%), seguido por Pernambuco (16,4%) e Espírito Santo (16,1%).