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Concurso do MPU traz mudanças importantes

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Jornal do Brasil

RIO - Os candidatos que vão participar do concurso para o Ministério Público da União devem estar atentos às mudanças nas provas, como foi demonstrado no edital. Entre as alterações, a de uma nova banca organizadora, que agora é a Cespe/UnB, contagem de pontos da prova e o aumento da complexidade das perguntas para os cargos de técnicos. O que irá obrigar os candidatos a se dedicarem mais aos detalhes da prova.

Segundo o diretor pedagógico da Academia do Concurso, Paulo Estrella, o estilo das questões é formado por itens nos quais o candidato julga certo ou errado. Ele chama a atenção para os descontos nas questões erradas.

Para cada questão marcada errada, é subtraído 0,5 ponto. A Cespe/UnB tem o hábito de fazer esse tipo de contagem. Isso permite que o candidato possa seguir um pouco mais a intuição, pois os erros valem a metade do que normalmente valiam avisa Estrella, lembrando que as questões desta banca são bem elaboradas e abordam disciplinas diferentes.

Para aqueles que irão iniciar sua preparação agora, o especialista em concursos Alexandre Vasconcellos alerta que a dedicação terá de ser em dobro. Além de ter estudar a teoria, o candidato terá que arrumar tempo para exercitar todo o conteúdo aprendido , diz.

Dicas sobre disciplinas

Tadeu Correia, professor de Arquivologia do Centro de Estudos Alexandre Vasconcellos (Ceav), afirma que os três estágios de evolução ou ciclo dos documentos nunca ficou de fora das provas: corrente, intermediário e permanente.

O corrente, tem valor administrativo, frequentemente usado; o intermediário possui baixa frequência, o manuseio é periódico, mas tem valor administrativo; o permanente já cumpriu seu fim administrativo e é preservado pelo valor histórico para instituição explica.

Em direito constitucional, o professor Carlos Eduardo Guerra avisa que para os cargos de técnico e analista (exceto o processual) o programa sofreu acréscimo com o ingresso de emendas constitucionais e aplicabilidade das normas constitucionais. O conteúdo de língua portuguesa, de acordo com o professor Pedro Henrique, se divide basicamente em morfologia, sintaxe e interpretação de textos, sem esquecer que recentemente tivemos a reforma ortográfica.