Em fevereiro de 2006, após a implantação de testes genéticos para a escolha dos clones mais promissores, foi estabelecido o primeiro plantio clonal em escala operacional desta espécie no Brasil. Em 2010, os plantios clonais de Pinus taeda se encontram em estágio avançado de desenvolvimento com excelentes resultados de crescimento e uniformidade.
O processo de clonagem, desenvolvido pela Rigesa em conjunto com a empresa americana ArborGen, consiste em multiplicar em larga escala as melhores árvores de pinus identificadas nas propriedades da Rigesa. A tecnologia de clonagem possibilita a produção de árvores de pinus idênticas umas às outras, o que acarreta em ganhos na produção de madeira.
"Podemos dar como exemplo a produtividade média obtida em um hectare de plantio de pinus proveniente de mudas e sementes tradicionais. Nesta condição, as plantações atingem uma produtividade média de cerca de 45 metros cúbicos sólidos de madeira por hectare em cada ano. Já para os plantios clonais de Pinus taeda na Rigesa estima-se uma produção anual média de aproximadamente 57 metros cúbicos de madeira sólida por hectare", informa Laércio Duda, gerente de Melhoramento Genético da Divisão Florestal da Rigesa.
A clonagem de Pinus taeda possibilita a obtenção de árvores com maior produtividade e uniformidade, proporcionando a redução de custos de produção, colheita e transporte da madeira. Atualmente, na Rigesa, existem mais de 800 clones diferentes sendo testados, em diferentes condições de clima, solo e topografia. O pinus é usado para fabricação de móveis, papel, papelão, compensados e outros produtos que proporcionam conforto para a sociedade, evitando que as árvores nativas sejam usadas para tais fins.
(Redação - Agência IN)