A assinatura digital tem o mesmo valor de uma assinatura em papel, sendo uma maneira segura e aceita juridicamente para validar documentos digitais, como as apólices de seguros, por exemplo. "Há aumento de eficiência, o que gera multiplicação dos negócios", diz o diretor comercial da I4PRO, Mauricio Ghetler.
O sistema também evita fraudes e agiliza o encaminhamento dos processos relacionados à seguros, o que otimiza o tempo, já que a aceitação de seguros não pode levar mais de 15 dias. "A automação garante a segurança dos processos e evita fraudes, pois consta a assinatura de quem realiza os processos".
Durante a emissão das apólices, o sistema valida as assinaturas digitais junto às Autoridades Certificadoras, registra a "Hora Legal Brasileira" acessando o Observatório Nacional via NTP (Network Time Protocol) e envia as apólices aos parceiros de negócios (tomadores, corretores).
De acordo com Ghetler, todo o processo leva cerca de 0,5 segundos para ser realizado. Além disso, a economia de custos também é animadora. "O custo de emissão de apólices nos modos convencionais é entre R$ 10 e R$ 30. Com a automação pode cair para até R$ 0,20".
Há corte nos gastos com papel, operação, impressão, autenticação do cartório e com arquivo e não há a necessidade de contratar portadores que antigamente precisavam retirar fisicamente o documento. Essa diminuição de custo não é apenas para as seguradoras, mas também para os corretores e clientes.
"Para se ter uma idéia da agilidade, a partir do momento que eu disparo um e-mail para o corretor, ele já recebe um documento assinado digitalmente que tem a mesma validade para a Susep que um impresso com a autenticação do cartório", explica Rosangela Cohen, gerente de TI da Áurea Seguros.
(Sérgio Toledo - InvestNews)