Prêmios dos DIs mais líquidos sobem na BM&F

SÃO PAULO, 25 de abril de 2008 - Passada a expectativa com a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que não trouxe novidades, os investidores seguem atentos ao comportamento dos preços, em especial da alimentação, que tem preocupado o mundo todo.

Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), as projeções dos contratos mais líquidos apontam alta na abertura dos negócios, pressionado pelo IPCA-15. O contrato de DI de janeiro de 2010 apontava juro anual de 13,74%, contra 13,67% do último ajuste, com 30,3 mil negócios fechados e giro de R$ 2,4 bilhões.

O contrato de janeiro de 2009 registrava juro anual de 12,69%, ante 12,67% do ajuste anterior, com 23,4 mil contratos e volume de R$ 2,1 bilhões. Janeiro de 2012 apontava taxa de 13,85%, contra 13,80% da véspera. O contrato de DI de junho de 2008 apontava juro de 11,62%, contra 11,61% do último ajuste.

Há pouco, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) aumentou 0,59% em abril, superando em 0,36 ponto percentual a taxa apurada um mês antes, de 0,23%. No grupo de alimentação, na passagem de março para abril, os preços saltaram de 0,40% para 1,28%. Logo cedo, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP) divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu para 0,49% na terceira quadrissemana de abril, acima do avanço de 0,43% da segunda leitura, mas em linha com as expectativas.

(Simone e Silva Bernardino - InvestNews)