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TIM, Claro e Vivo fazem nova oferta pela Oi

Reprodução -
Logomarca da Oi
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As empresas TIM, Telefônica (dona da Vivo) e Claro fizeram uma nova oferta conjunta pelo serviço de telefonia móvel da operadora Oi, que está em recuperação judicial e negocia com exclusividade com a Highline do Brasil.

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Logomarca da Oi (Foto: Reprodução)

Em comunicado ao mercado divulgado nessa segunda-feira (27), as três concorrentes dizem que a nova proposta é R$ 16,5 bilhões - o valor da primeira não foi divulgado -, o que significa R$ 1,5 bilhão acima do preço mínimo de R$ 15 bilhões fixado pela Oi para vender sua unidade de telefonia móvel.

Além disso, a oferta de Tim, Telefônica e Claro prevê a possibilidade de assinar com a Oi contratos de "longo prazo para uso de infraestrutura". Na última quarta-feira (22), a operadora brasileira anunciou que negociaria com exclusividade com a Highline do Brasil, que apresentara a melhor proposta acima do preço mínimo - o valor também não foi revelado.

O prazo do acordo de exclusividade termina em 3 de agosto, mas pode ser prorrogado. A Highline do Brasil é uma empresa de infraestrutura para telecomunicações fundada em 2012 pela gestora Pátria Investimentos, que a vendeu em dezembro de 2019 para a firma americana de private equity Digital Colony.

Se sua oferta pela Oi for aceita, a operação marcará a entrada da Highline no serviço direto ao consumidor final. Em seus comunicados divulgados nesta segunda, TIM, Telefônica e Claro dizem que querem "contribuir para o desenvolvimento da telefonia móvel no país" e contrapõem sua experiência no setor com a da Highline, que opera apenas infraestruturas.

"A oferta endereça as necessidades financeiras do Grupo Oi, para que este possa implantar seu plano estratégico e atender seus credores", dizem as notas.(Com agência Ansa)