ECONOMIA

Vale a pena revisar IOF para evitar especulações, diz Haddad

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Por ECONOMIA JB
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Publicado em 23/05/2025 às 09:02

Alterado em 23/05/2025 às 12:23

Ministro Haddad Foto: Diogo Zacarias/MF

Por Elaine Patricia Cruz –  O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (23), em São Paulo, que a decisão de rever parte da medida que aumenta o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi tomada para evitar "especulações" e manobras que possam sugerir uma interrupção nos investimentos no país.

"Este item é muito residual desta investigação, deste conjunto de medidas. Entendemos que, com base nas informações recebidas, vale a pena fazer uma revisão deste item para evitar especulações sobre objetivos que não são apoiados pela Fazenda e pelo governo, para iniciar investimentos estrangeiros. Não há nada a ver com isso. Portanto, entendemos que foi correto fazer uma revisão revisada", disse o ministro.

Segundo Ministro, a análise deste item terá pouco impacto no conjunto de medidas anunciadas hoje. " O impacto é muito baixo. Estamos gastando menos de R$ 2 bilhões. Todas as medidas anunciadas são da ordem de R$ 54 bilhões", afirmou.

Por volta das 23h30 dessa quinta (22), o Ministério da Fazenda anunciou que, “ após diálogo e avaliação técnica”, retomaria o relatório que antecedeu o relatório zero do IOF sobre a aplicação de investimentos em recursos nacionais e não estrangeiros. Pela sexta vez, antes da abertura do mercado, o ministro disse que passou a noite reescrevendo o decreto de correção, que foi publicado no Diário Oficial.

"Aqui está um decreto que entrego ao presidente. A pedido da Fazenda, estou vendendo um item do decreto de ontem referente à proibição de investimentos externos. Após o anúncio de ontem, às 17h, recebemos uma série de subsídios de pessoas que ajustam nossos mercados. Tenho em mente que isso pode gerar algum tipo de problema e passar a mensagem de que "não era a intenção do Ministério da Fazenda". "Entendemos que a revisão foi justa, foi correta, estamos indo à Casa Civil para reformular o decreto de revisão que foi processado e publicado no Diário Oficial da União na edição extraordinária da última edição."

Segundo o ministro, o governo está sempre aberto ao diálogo e por isso decidiu responder às críticas depois que as medidas foram anunciadas.

"Não temos problema em corrigir o problema, uma vez mantida a trajetória atual do governo, para reforçar a arqueologia fiscal e atingir as metas para a saúde das finanças brasileiras. Continuaremos abertos ao diálogo sem qualquer tipo de problema e contamos com a colaboração de dois parceiros tradicionais para corrigir a prática, mas para atingir o objetivo declarado, principalmente para o Brasil", afirmou. (com a Agência Brasileira)