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Cai o consumo de tabaco, mas aumenta o de bebida alcoólica, diz IBGE

Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (18) revelou que o tabagismo está em declínio no Brasil, mas o consumo de álcool vem crescendo, sobretudo entre as mulheres

AFP 2020 / Antonio Scorza -
Cachaça é servida em um bar no Rio de Janeiro
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Na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita em parceria com Ministério da Saúde, o IBGE verificou que, em 2019, entre a população com 18 anos ou mais, o uso diário ou ocasional de tabaco foi de 12,8% (20,4 milhões de pessoas), contra 14,9% em 2013.

Vale lembrar que desde o ano passado, segundo a OMS, Brasil e Turquia são os únicos países que implementaram ações governamentais de sucesso para reduzir o consumo de tabaco. Este dado faz parte do 7º Relatório da OMS sobre a Epidemia Mundial do Tabaco.

A pesquisa do IBGE divulgada hoje (18) também constatou que a proporção de homens que tinham o hábito de consumir bebida alcoólica ao menos uma vez por semana era de 37,1%. Com relação às mulheres, o número ficou em 17%.

O IBGE destaca que a proporção de mulheres que consumiam bebida alcoólica uma vez ou mais por semana cresceu 4,1% frente a 2013 (12,9%), enquanto o percentual dos homens ficou praticamente estável (36,3%).

A região Norte apresentou o maior percentual (23,4%) de brasileiros que dirigem depois de beber. No Sul, essa proporção foi menor (14,8%). Este percentual, para o Brasil, foi de 17%, o equivalente a 7,2 milhões de pessoas.

Esse indicador é bem maior entre os homens (20,5%) do que entre as mulheres (7,8%). Na análise por idade, os condutores de 25 a 39 anos apresentam maior proporção de combinação entre bebida e direção (21,2%), enquanto idosos de 60 anos ou mais ficam bastante abaixo (11%).

A pesquisa estimou a proporção de indivíduos que conduziram veículo motorizado, carro ou motocicleta, após o consumo de bebida alcoólica, independentemente da quantidade ingerida. O consumo de álcool ainda é mais frequente entre aqueles com nível superior completo, ficando em 36%, enquanto entre os adultos sem instrução e com o fundamental incompleto esse percentual fica em 19%.(com agência Sputnik Brasil)