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Bradesco BBI eleva recomendação de Magazine Luiza para "outperform"

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SÃO PAULO, 17 Jul (Reuters) - Analistas do Bradesco BBI veem Magazine Luiza e Mercado Livre como as empresas melhores posicionadas para um crecimento do comércio eletrônico cada vez mais impulsionado por categorias de "segunda onda", como vestuário, calçados e cosméticos, conforme relatório enviado a clientes.

Eles estimam que nos próximos cinco anos a penetração do comércio eletrônico aumentará de 6% do varejo atualmente para 10% em 2023 (ou 14% se excluídos gêneros alimentícios), o que implica taxa de crescimento médio anual de 20%.

"No entanto, acreditamos que o crescimento acima do mercado para todos se tornará mais desafiador, já que 70% do mercado está agora nas mãos de apenas quatro plataformas", ponderaram, citando que o aumento na participação de mercado depende cada vez mais do sucesso nas categorias de 'segunda onda e da eficiência logística - com mais rapidez e menor custo.

"A posição de liderança da Magalu em 1P (venda direta) é uma vantagem competitiva e sua rede de hub permite maior capilaridade e densidade em sua logística", argumentaram Richard Cathcart e equipe, que elevaram a recomendação da ação da Magazine Luiza para 'outperform', com preço-alvo de 320 reais.

No caso de Mercado Livre, os analistas destacaram que a companhia já é a mais avançada em diversificação de categorias, tráfego e fintech, por isso, apesar da defasagem na logística, continuam otimistas, mantendo recomendação 'outperform', com preço-alvo de 835 dólares.

O Bradesco BBI tem recomendação 'neutra' para as ações da Via Varejo e da B2W, com respectivos preços-alvo de 8 e 43 reais. (Edição Alberto Alerigi Jr.)