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Presidente do Banco Paulista e da Socopa já presidiu a Bovespa

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O Banco Paulista, apanhado hoje, quarta-feira, 8 de maio, a operação Lava-Jato, por suspeita de lavagem de R$ 328 milhões no mercado de câmbio, foi oficialmente criado em 1990. Presidido pelo ex-presidente da Bovespa, de 1991 a 1996, Álvaro Augusto de Vidigal, que é o principal acionista, o Paulista é originário da Corretora Socopa, também dirigida por Vidigal. A corretora tem longa tradição de operações agressivas no mercado de câmbio.

Em 1997, a Socopa foi condenada a pagar R$ 90 mil à Comissão de Valores Mobiliários por operações lesivas ao fundo de pensão dos funcionários da Copel, a companhia de energia do Estado do Paraná. Em 2013 foi condenada a pagar R$ 12 mil por divulgar, com atraso, informações sobre um dos fundos de investimento que administrava. Recorreu, mas a multa foi mantida em novo julgamento em 2016. 

Além de Álvaro Augusto de Vidiga, fazem parte do conselho de Administração do banco, seu filho, Álvaro Augusto de Freitas Vidigal, Homero de Amaral Júnior, o economista Marcos Giannetti da Fonseca, que integrou a equipe do Ministério da Fazenda no governo FHC, a especialista em fusões e incorporações, Patricia Davids do Amaral Mello e o economista Roberto Luís Troster, que já foi economista-chefe da Febraban.

Na Diretoria, presidida por Álvaro Augusto Vidigal, participam seu filho, Daniel Doll Lemos, Francisco Junior, que cuidava da área de Câmbio, Turismos e Ouro, Jefferson Fanti, João Vicente Peregrino de Brito, Luiz Fonseca de Souza Meirelles Filho, Marcelo de Toledo Guimaraes, Marcos Pereira Cardoso e Rui Luís Fernandes.

Daniel Doll Lemos, que é diretor administrativo do banco e da corretora Socopa, celebrou, em 2011 Termo de Ajustamento de Conduta com a CVM, no valor de R$ 150 mil por falta de transparência na gestão de fundos de investimento FDIC.