A DPF (Dívida Pública Federal) -que inclui o endividamento interno e externo do Brasil- teve redução de 1%, em termos nominais, em abril, na comparação com março deste ano, informou, nesta terça-feira (28), a STN (Secretaria do Tesouro Nacional), do Ministério da Economia.
O estoque da dívida passou de R$ 3,917 trilhões em março para R$ 3,878 trilhões no mês passado. As informações são da Agência Brasil.
A redução ocorreu devido ao resgate líquido (mais resgates de títulos por investidores do que emissões), no valor de R$ 70,15 bilhões, compensado em parte pela apropriação positiva de juros (quando os juros da dívida são incorporados ao total mês a mês) de R$ 31,18 bilhões.
A DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal interna), que é a parte da dívida pública no mercado interno, teve o estoque reduzido em 1,09% em abril, passando de R$ 3,764 trilhões para R$ 3,723 trilhões.
O estoque da DPFe (Dívida Pública Federal externa), captada do mercado internacional, apresentou aumento de 1,03%, encerrando abril em R$ 155,29 bilhões (US$ 39,36 bilhões).
A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta.
Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. A redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.
Neste ano, a DPF deverá ficar entre R$ 4,1 trilhões e R$ 4,3 trilhões, segundo o PAF (Plano Anual de Financiamento) da dívida pública em 2019.
Os fundos de investimento seguem como principais detentores da DPF, com 26,12% de participação no estoque. Os fundos de Previdência (25,56%) e as instituições financeiras (21,65%) aparecem em seguida na lista de detentores da dívida.