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Petrobras fechará sede de SP e cria novo PDV

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Brasília - A Petrobras vai desativar até junho a sede administrativa em São Paulo, de sete andares, para economizar R$ 100 milhões até 2023. A estatal também vai lançar um novo Programa de Demissão Voluntária. Para reduzir custos, as unidades que não encontrarem comprador no plano de desinvestimentos serão fechadas, gerando mais demissões. Caso das unidades de fertilizantes da Bahia e Sergipe, foco de reunião ontem com políticos e dirigentes da estatal.

Os planos da Petrobras foram revelados aos funcionários segunda-feira à noite por um recém contratado gerente executivo de Recursos Humanos, Claudio Costa, em reunião para explicar a desativação da sede da Avenida Paulista, onde atuam 700 pessoas. Nas declarações do executivo, em áudios que circularam pelas redes sociais ontem, ele afirma ainda que em 2015 a Petrobras estava literalmente falida, e que se as demissões não forem realizadas, "daqui a duas décadas essa empresa não existirá mais".

A Petrobras remarcou para hoje reunião com dirigentes petroleiros que vieram ao Rio cobrar explicações. A maior parte dos funcionários de São Paulo é de concursados, que dão suporte às unidades operacionais nas regiões Sul e Sudeste, principalmente refinarias e terminais. Como parte dessas unidades será vendida, alguns funcionários deverão ser remanejados para outros estados, e alguns poucos ficarão em São Paulo, em prédio do tipo 'coworking' que a empresa pretende alugar. O restante será demitido, segundo o gerente.A Petrobras tem 62,7 mil funcionários próprios.