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Brasil perde US$ 20 bilhões

BIS: escalada dos juros nos EUA fez país ter maior perda entre os emergentes no 2º trimestre

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A alta dos juros nos Estados Unidos e o fortalecimento do dólar fez o crédito interbancário mundial entre fronteiras encolher US$ 20 bilhões para os países de economias emergentes no segundo trimestre de 2018, informou ontem o Banco de Compensações Internacionais (o banco central dos bancos centrais - BIS na sigla em inglês). E o Brasil foi o fiel da balança: depois de uma expansão de US$ 11 bilhões no primeiro trimestre, o Brasil não teve renovação de um total de US$ 20 bilhões em linhas de crédito interbancárias no 2º trimestre, segundo o BIS.

Essa foi a primeira contração trimestral desde o final de 2016. Em março de 2018 a taxa de crescimento anual do crédito crescia 7% e o encolhimento provocou queda de 5% na taxa anual em junho. Além do Brasil sofreram quedas no segundo trimestre de 2018 a Índia US$ 13 bilhões, o México, US$ 8 bilhões, a Polônia, US$ 7 bilhões e a Turquia US$ 1 bilhão.

O crédito bancário transfronteiriço aumentou para Taiwan, em US$ 11 bilhões, para a República Tcheca, em US$ 7 bilhões, e para a Argentina, em US$ 1 bilhão, apesar da crise cambial que levou o país vizinho a solicitar crédito de US$ 57 bilhões ao Fundo Monetário Internacional. Só no primeiro trimestre, o fluxo do crédito interbancário que retornou para o mercado americano foi de US$ 100 bilhões.

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