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Espetáculo 2.500 Por Hora estreia no Rio, com direção de Moacir Chaves

Escrita pelo francês Jacques Livchine, peça é uma espécie de hino ao teatro.

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“Esta noite temos uma tarefa enorme (...) Queremos contar para vocês 2.500 anos de teatro em uma hora.”

Esta é a proposta da peça 2.500 Por Hora. Adaptado do original escrito em 1997 pelo francês Jacques Livchine, o texto conta parte da história do teatro, por meio de uma pesquisa ao mesmo tempo séria e muito bem-humorada. “Desta forma, pretendemos refrescar a memória de uns, aprofundar o conhecimento de outros e apresentar o universo do teatro a muitos”, comenta a atriz Monica Biel, que também assina a tradução e a adaptação do texto original. 

A comédia reúne cenas escritas por diversos autores, como Pirandello, Tcheckov, Molière, Feydeau, Eurípides, Shakespeare, Brecht, Beckett e Goethe. Há, também, alusões a diretores, movimentos teatrais, atores, grupos de teatro, pesquisadores e críticos, desde Martins Penna a Nelson Rodrigues. Homens de teatro de diversas épocas e países ganham voz na peça, como Artaud e João Caetano.

A direção da montagem brasileira cabe a Moacir Chaves, que ao longo de sua carreira dirigiu espetáculos premiados e reconhecidos por uma dramaturgia e encenação não convencionais, entre eles: “Bugiaria”, com processos da inquisição; “A Lua Vem da Ásia”, de Campos de Carvalho; “A Negra Felicidade”, com o processo de libertação de uma escrava de nome Felicidade; “Sermão da Quarta-feira de Cinzas”, do Padre Antônio Vieira; “Inutilezas”, com poemas de Manuel de Barros; “Utopia”, de Thomas More; “Por Um Fio”, de Drauzio Varela; “Ovo Frito”, de Fernando Bonassi; “Por Mares Nunca Dantes”, de Geraldo Carneiro; além de clássicos como “Macbeth”, “O Jardim das Cerejeiras”, “Fausto”, “Rei Lear”, “Don Juan”.

O elenco é composto por Claudio Gabriel, Henrique Juliano, Júlia Marini, Joelson Medeiros e Monica Biel. O espetáculo conta, ainda, Miguel Mendes e Tomás Correia que, além de executarem a música ao vivo, assinam a direção musical. O figurino é de Inês Salgado, o cenário de Sérgio Marimba e a iluminação de Aurélio de Simoni.

O autor e diretor, Jacques Livchine, é um dos pioneiros do théâtre de rue na França. Nascido em 1943, em Chambon-sur-Lignon, França, Livchine graduou-se em Artes na Sorbonne com um certificado d'Études théâtrales. Em 1968 fundou o Théâtre de l’Unité, sediado em Audincourt, França. É o principal instigador da criação da ligue d'improvisation française, em 1981.

A temporada de estreia tem início na noite de 2 de Julho, no Teatro Oi Futuro Flamengo. E fica em cartaz até 30 de agosto, de quinta a domingo às 20h.

Ficha Técnica

Autor: Jacques Livchine e Hervée de Lafond

Tradução e Adaptação: Monica Biel

Direção: Moacir Chaves

Elenco: Claudio Gabriel, Henrique Juliano, Júlia Marini, Joelson Medeiros e Monica Biel

Músicos: Miguel Mendes e Tomás Correia

Figurinos: Inês Salgado

Cenário: Sergio Marimba

Direção Musical: Miguel Mendes e Tomás Correia

Iluminação: Aurélio de Simoni

Boneco: Marcio Newlands

Fotos: Guga Melgar

Programação Visual: Sandro Melo

Produção Executiva: Jaqueline Roversi

Direção de Produção: Monica Biel

Assessoria de Imprensa: Ney Motta

Realização: BB Produções Artísticas Ltda

Serviço: 2.500 Por Hora

Data*: 2 de julho até 30 de agosto, de 5ª a domingo, as 20h

Local: Teatro Oi Futuro Flamengo - Rua Dois de Dezembro 63, Flamengo

Ingressos: R$ 20,00 (inteira)

Classificação indicativa: 12 anos

Mais informações:  tel. 21 3131-3060

*Não haverá espetáculo nos dias 30 de julho e 20 de agosto. Em substituição, o espetáculo acontecerá nos dias 05 e 12 de agosto (quarta-feira), às 20h.