O Museu de Favela do Rio de Janeiro - MUF - realiza no próximo sábado (07), no Cantagalo, o lançamento da exposição “Mulheres Guerreiras”. A data foi escolhida em homenagem ao Dia internacional da Mulher, comemorado no domingo (08). O evento irá homenagear 13 mulheres guerreiras e com um histórico de lutas na comunidade.
O prêmio Mulheres Guerreiras tem como objetivo homenagear mulheres que possuem um valor social para a favela, cujas histórias apresentem luta e superação, mulheres que são compreendidas como guardiãs da memória da experiência de vida dos morros do Cantagalo, Pavão e Pavãozinho.
Esta edição foi desenvolvida pela equipe do NIMESC/PUC-RIO através de uma pesquisa interdepartamental com os departamentos de Psicologia e Design, coordenados respectivamente pelos professores Solange Jobim e Gamba Junior, com a colaboração da Curadora de Memória do MUF, Rita de Cassia Santos, e do grupo Nós do Artesanato, o que resultou na exposição que agora será lançada. Fizeram parte do projeto diversos pesquisadores do NIMESC, sendo a pesquisa conduzida pelos pós-graduandos: Cintia Carvalho, Jorge Langone e Davison Coutinho.
Estão todos convidados para conhecer de perto a história de vida de mulheres que lutaram por muitos anos para criar seus filhos e defender os interesses da comunidade, e é claro para conhecer o primeiro museu territorial e vivo sobre memórias e patrimônio cultural de favela do mundo que possuí um acervo de cerca de 20 mil moradores.
O evento acontecerá na sede do Museu de Favela, às 17h. Antes do evento, às 15 horas, será realizado pelas ruas do território um cortejo com os painéis que formam a exposição.
Sede do Museu: Rua Nossa Senhora de Fátima, Igrejinha - 2º Andar.
Morro do Cantagalo, Ipanema.
* Davison Coutinho, 25 anos, morador da Rocinha desde o nascimento. Bacharel em desenho industrial pela PUC-Rio, Mestrando em Design pela PUC-Rio, membro da comissão de moradores da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, professor, escritor, designer e liderança comunitária na Comunidade.