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Evinha, Trio Esperança e Golden Boys cantam no show Goldherança

Evento acontece de quinta (9) a sábado (11) no Teatro Rival Petrobras

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São sete irmãos unidos pela música: Renato, Roberto, Ronaldo, Evinha, Mario, Regina e Mariza. Os três primeiros formam os Golden Boys, formado em fins dos anos 50. Já Evinha, Mário e Regina são da primeira formação do Trio Esperança, que passou a contar com Mariza em 1968, quando Evinha seguiu carreira solo. 

Se os caminhos foram pessoais, os laços (familiares e musicais) mantiveram-se firmes. Uma prova disso será dada num lugar onde se sentem à vontade há décadas: o palco. Mais exatamente o do Teatro Rival Petrobras, onde os manos estarão unidos, de 9 a 11 de maio, por uma causa especial: celebrar os 50 anos do Trio Esperança. 

Oportunidade para os sete estarem juntos é, convenhamos, algo raro já que Evinha, Regina e Mariza estão radicadas na França, onde o Trio Esperança é sucesso há décadas. O primeiro show sob a grife Goldherança (junção do prenome Golden com os de Evinha e Esperança) aconteceu em 2008, no hoje extinto Canecão.

O que parecia ser um encontro arriscado (vale lembrar que toda família tem suas idiossincrasias) se mostrou uma reunião profícua na qual o profissionalismo e a vocação musical falaram mais alto. A ponto de o show passar a acontecer uma vez por ano.  

Sucessos, filhos, sobrinhos postiços e repertórios

E o clima familiar estará visível no palco. A começar pelo cenário, que reproduzirá com sofás e luminárias uma típica sala de estar. Sem falar na banda, formada por seus herdeiros musicais: filhos e sobrinhos postiços: o baixista Diego Saldanha (filho de Renato e ex-integrante do grupo Abelhudos), o baterista Pedro Moraes (filho de Ronaldo) e os guitarristas Bruno Sorriso e Sergio Alcântara, amigos dos meninos. 

“O compromisso de nos reunirmos no palco vai além do âmbito profissional: é também uma oportunidade de matarmos a saudade”, avalia Evinha. O teclado e os textos que entremeiam as canções são de Gerard Gambus, que foi pianista de Paul Mauriat e casou-se com Evinha quando a cantora foi crooner da orquestra, em 1977.

Saudade também sentida pelo público. O repertório traz canções há muito ligadas ao inconciente nacional e hoje consideradas verdadeiros clássicos da música popular. O público pode esperar Casaco marrom, Canção por Luciana e Teletema, imortalizadas na voz de Evinha, como Alguém na multidão, Cabeção e Anjo, obrigatórias em shows dos GoldenBoys.

Mas o clima do show não será só de revival. Algumas faixas de Douce France, CD recém-lançado pelo Trio Esperança no país de Édith Piaf, entrarão no repertório. Uma que tem fortes chances é Lilly, canção que narra as agruras de uma refugiada somali, cuja versão coube à dupla Guti e Guarabyra.

Sem falar que a noite será encerrada ao som de Goldherança, composta especialmente por Gerard Gambus e Carlos Colla. Para alegria dos fãs, esses irmãos não negam seu passado, mas estão também atentos ao presente. Afinal, já disse Cazuza, “o tempo não para”.

Serviço:                                                                                                

Evinha, Trio Esperança e Golden Boys no show Goldherança

Dias: 9, 10 e 11 de maio (quinta a sábado)

Hora: 19h30

Ingressos: Setor A: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia entrada para idosos, estudantes e professores da rede pública). Setor B: R$ 70 (inteira), R$ 60 (para os 100 primeiros pagantes) e R$35 (meia).

Local: Teatro Rival Petrobras (Rua Álvaro Alvin, 33/37, Cinelândia. Tel: 2240-4469)

Capacidade: 458 lugares

Classificação etária: 16 anos