O diretor Quentin Tarantino completa 50 anos nesta quarta-feira (27) com uma carreira de sucesso - e cada vez mais estatuetas para colocar na estante. Tarantino recebeu prêmios em festivais como Cannes e Veneza, e indicações ao Oscar - o mais recente foi o de roteiro original por Django Livre, neste ano.
Nascido em Knoxville, Tennessee, nos Estados Unidos, o cineasta tem origem italiana. Apaixonado pela sétima arte, descobriu que queria ser diretor de cinema ao trabalhar em uma loja de aluguel de vídeos.
O norte-americano ganhou fama com seus filmes intensos, com protagonistas de moral suspeita. As tramas costumam trazer muita violência e brutalidade, além de uma estética com a marca do diretor; cenas focadas em rostos de um personagem quando outro está falando (como Uma Thurman em Kill Bill, por exemplo), personagens caminhando e abrindo e fechando portas, apresentação de personagens em cenas curiosas, sequências de ação.
Tarantino também trabalha com diversas maneiras de contar uma história. No famoso Kill Bill, por exemplo, o faz através de capítulos, como na história em quadrinhos; em Cães de Aluguel, usa de retrospectiva; em Pulp Fiction, a narração é não-linear.
Além de seus trabalhos no cinema como diretor, ele também participou como ator e roteirista de outras (grandes) obras que não são de sua autoria, como Amor à queima-roupa, Assassinos por Natureza, Um Drink no Inferno e Sin City - A Cidade do Pecado.
A briga com Spike Lee
Se o último filme de Tarantino fez sucesso com a crítica e público, não agradou a outros cineastas. Spike Lee criticouDjango Livre, dizendo que a obra era "desrespeitosa" para com os seus "ancestrais". "A escravidão não é um western spaghetti. É um holocausto", afirmou.
A briga entre Tarantino e Lee é antiga; existe desde Jackie Brown, filme de Tarantino de 1997. O colega criticou-o na época pelo uso repetitivo da palavra "preto", o que se repete no mais novo longa do diretor: em Django, a palavra aparece ao menos 109 vezes, de acordo com a revista Variety. Em Jackie Brown, foram 38. "Eu claramente tenho um problema com o uso excessivo da palavra. Acho que tem algo de errado com Quentin. É preto, preto, preto", disse Lee na época.
A briga com Spike Lee
Se o último filme de Tarantino fez sucesso com a crítica e público, não agradou a outros cineastas. Spike Lee criticou Django Livre, dizendo que a obra era "desrespeitosa" para com os seus "ancestrais". "A escravidão não é um western spaghetti. É um holocausto", afirmou.
A briga entre Tarantino e Lee é antiga; existe desde Jackie Brown, filme de Tarantino de 1997. O colega criticou-o na época pelo uso repetitivo da palavra "preto", o que se repete no mais novo longa do diretor: em Django, a palavra aparece ao menos 109 vezes, de acordo com a revista Variety. Em Jackie Brown, foram 38. "Eu claramente tenho um problema com o uso excessivo da palavra. Acho que tem algo de errado com Quentin. É preto, preto, preto", disse Lee na época.