Esta sequência de ‘Godzilla’ (2014), que foi um reboot americano do famoso monstro japonês, é também uma continuação de ‘Kong: a ilha da caveira’ (2018), já que ambos fazem parte do mesmo ‘monsterverse’, série de filmes que reúne monstros clássicos da produtora japonesa Toho, e adiciona o ‘americano’ King Kong a eles. Tudo para que, em dois anos, venha o esperado embate Kong vs Godzilla.
Enquanto isso não acontece, vamos nos distraindo com este que, de uma vez só, junta alguns dos monstros mais conhecidos do universo nipônico. A saber: Ghidorah (uma espécie de dragão com três cabeças), Rodan (uma variante de pterodáctilo) e Mothra (mariposa gigante), que, em separado, estrelam vários filmes japoneses desde os anos 1960. Todos, vão enfrentar Godzilla, que reaparece após hibernação. No processo, quase todo o planeta é destroçado (inclusive o Brasil). É tanta destruição e explosões que, em dado momento, a gente nem se importa mais com o que está acontecendo. Que se danem!
Por isso, o roteiro e as atuações (os atores, alguns com nomes a zelar, como Sally Hawkins, só ficam lá, gritando frases feitas para a tela azul) não fazem a menor importância no todo, já que quase tudo se reduz a um grande UFC entre magníficos monstros, criados num CGI (efeitos especiais computadorizados) escuro e confuso, que mal dá para ver o que está acontecendo na tela (se for em 3D, piora tudo). Os antigos filmes, com atores vestidos em fantasias de borracha, eram bem mais divertidos. Este, é apenas uma atordoante bagunça.