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Crítica - Vox Lux

*** (Bom)

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Por conta de um fato traumático vivido na adolescência (o ataque de um atirador em sua escola, que quase lhe custou a vida), menina religiosa é tornada famosa -- após canção em lembrança ao massacre, cantada por ela, ‘viralizar’ --, e levada a trilhar uma carreira artística a partir daí, com muito sucesso. 

Mas, apesar do que vende o trailer, ‘Vox Lux: o preço da fama’ (‘Vox Lux’), não é exatamente um filme sobre a carreira de uma popstar. Mas, como um fato inesperado, dá uma guinada na vida de uma pessoa, e a leva a trilhar outro caminho. Relutantemente, Celeste (vivida em duas fases, na adulta, por Natalie Portman) vai na onda (levada por empresário, feito por Jude Law) e, só depois de seus 30 anos, percebe que, o caminho que trilhou, não era o que queria. 

Com canções originais de Sia (hitmaker por trás do sucesso de superstars como Katy Perry) e trilha orquestral a cargo do recém-falecido Scott Walker, ‘Vox Lux’ se escora na música, mas nunca é realmente um musical. É mais um estudo psicológico de Celeste, ao longo de 18 anos, com primeira metade mais interessante do que a segunda. Irregular, mas cativante.

Tags:

cinema | crítica