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Felicity Huffman e Lori Loughlin são acusadas de fraude

reprodução redes sociais -
atriz Lori Loughlin
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O Ministério Público de Boston revelou na última terça-feira (12) um esquema de pagamento de propinas de até US$ 6,5 milhões para colocar filhos de personalidades em algumas das mais prestigiosas universidades americanas.

Os investigadores acusam cerca de 50 pessoas, incluindo as atrizes Felicity Huffman, de "Desperate Housewives", que chegou a ser detida, e Lori Loughlin, de "Três é Demais", além de mais de 30 pais, 13 técnicos e dirigentes universitários e um empresário californiano.

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atriz Lori Loughlin (Foto: reprodução redes sociais)

A lista de instituições envolvidas inclui  as universidades de Yale, Stanford, Georgetown, Califórnia, San Diego, Southern California, Texas e Wake Forest. Segundo o procurador Andrew E. Lelling, a relação de pais detidos é "um catálogo da riqueza e do privilégio".

"Para cada estudante admitido por meio de fraude, um estudante honesto e verdadeiramente talentoso foi rejeitado", declarou. O esquema durou cerca de oito anos e terminou apenas no mês passado. Segundo os investigadores, os pais pagavam propinas por meio de doações a uma fundação beneficente do empresário californiano William Rick Singer, também dono de uma consultoria para admissão em universidades.

O dinheiro teria sido usado para subornar técnicos de futebol, tênis e vôlei, para induzi-los a recrutarem filhos de famílias ricas como atletas, mesmo que eles não tivessem grandes aptidões esportivas.

Para isso, eram criadas falsas histórias de sucesso, inclusive por meio da manipulação de fotos de competições. Singer, suposto líder do esquema, é acusado de crime organizado, lavagem de dinheiro, conspiração para fraudar os EUA e obstrução de Justiça.