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Lapa, templo dos clássicos

Mozart, Haydn e Beethoven são os destaques da Sala Cecília Meireles, em concertos da Orquestra Sinfônica da UFRJ e da OSB, hoje e amanhã

Macio Ferreira/Agência Pará de Notícias -
Professor de regência e prática de orquestra da UFRJ, o maestro André Cardoso conduz o concerto de hoje
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Na Sala Cecília Meireles, os clássicos começam hoje, às 20h, com a Orquestra Sinfônica da UFRJ que, sob a regência do maestro André Cardoso, celebra as obras de Franz Jospeh Haydn (1732-1809) e Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), com duas peças de cada compositor, cujas histórias se entrelaçam na música europeia do Século 18 - além de nascidos na Áustria e relativamente contemporâneos, eles foram amigos, com Haydn, 24 anos mais velho, chegando a ser um mentor de Mozart.

A Sinfônica da UFRJ inicia seu concerto com a abertura da ópera "Lo Speziale (hob 28/3)", de Haydn, que chegou a ser descrito como "pai da Sinfonia", por seu desenvolvimento de composições para quintetos de cordas e orquestras de câmara. Ópera-bufa, em três partes, sobre um triângulo amoroso, "Lo Speziale" terá tocada somente a abertura, sem a entrada das vozes.

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Professor de regência e prática de orquestra da UFRJ, o maestro André Cardoso conduz o concerto de hoje (Foto: Macio Ferreira/Agência Pará de Notícias)

A sequência traz a "Sinfonia nº 40 em sol menor" de Mozart, uma das obras mais conhecidas e, também, uma das últimas três a serem finalizadas. Composta em um período de extrema produtividade, paralelamente às sinfonias anterior e posterior (39 e 41), ela foi concluída em 1788, três anos antes de o compositor morrer precocemente, aos 35 anos, de febre miliar aguda.

Também foi uma das duas únicas sinfonias escritas por Mozart em um tom menor, junto com a de número 25, também em sol, ainda aos 17 anos.

Depois de um intervalo, a orquestra volta acompanhando o Duo Corvisier, formado pelos pianos de Fátima Corvisier e Fernando Corvisier. Juntos, eles tocam o "Concerto Nº10 em mi bemol maior para dois pianos (K. 365)", concluído por Mozart em 1779, em três movimentos - allegro, andante e rondó.

De volta a Haydn, o duo de pianistas se despede e a orquestra da UFRJ fecha sua apresentação com a "Sinfonia Nº 87, em la maior", a última das seis sinfonias de Paris, que foi composta pelo austríaco em 1786 e estreou no ano seguinte, na capital francesa.

Além de citado como mentor de Mozart, Haydn foi tutor de Ludwig Van Beethoven (1770-1827), homenageada pela Orquestra Sinfônica Brasileira na série que se encerra amanhã, no mesmo local.

O Festival Beethoven fecha sua temporada com as sinfonias 8 e 3 do compositor também austríaco, nascido em Viena. Sob a regência do maestro Lee Mills, a OSB abre a programação com "Sinfonia nº 8 em fa maior (opus 93)", concluída em 1812. Depois de um intervalo, a OSB volta com a "Sinfonia nº 3 em mi bemol maior (Heroica)".


Serviço

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SALA CECÍLIA MEIRELES. Largo da Lapa, 47. Tel.: 2332-9223. Orquestra Sinfônica da UFRJ: Mozart e Haydn. Hoje, às 20h. Entrada: R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia). Orquestra Sinfônica Brasileira: Festival Beethoven. Amanhã, às 20h. ntrada: R$ 50 (inteira) / R$ 25 (meia). Ingressos no local, a partir das 13h, ou pelo site ingressorapido.com.br.


Serviço

Macio Ferreira/Agência Pará de Notícias -
Professor de regência e prática de orquestra da UFRJ, o maestro André Cardoso conduz o concerto de hoje

SALA CECÍLIA MEIRELES (Largo da Lapa, 47;Tel.: 2332-9223). Orquestra Sinfônica da UFRJ: Mozart e Haydn. Hoje, às 20h. Entrada: R$ 40 / R$ 20 . Orquestra Sinfônica Brasileira: Festival Beethoven. Amanhã, às 20h. Ingressos a R$ 50 / R$ 25. Ingressos no local, a partir das 13h, ou pelo site ingressorapido.com.br.