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Edyr de Castro, 72, ex-Frenéticas

Divulgação -
Edyr de Castro, que estreou em 1969 em "Hair", ficou nacionalmente conhecida como integrante do grupo As Frenéticas
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A cantora e atriz Edyr de Castro, que padecia do Mal de Alzheimer e viveu os últimos anos no Retiro dos Artistas, na Zona Oeste da cidade, morreu na manhã de ontem, de falência múltipla dos órgãos, no Hospital Lourenço Jorge.

Edyr de Castro, que estreou em 1969 em “Hair”, ficou nacionalmente conhecida como integrante do grupo As Frenéticas, criado por Nelson Motta em 1976, como atração da casa noturna Frenetic Dancing Days, no Shopping da Gávea. Na época, a disco music virava febre no mundo inteiro e a boate do produtor e jornalista bombou, arrastando pessoas de todas as tribos até o shopping do bairro residencial.

Macaque in the trees
Cantora e atriz padecia do Mal de Alzheimer e viveu os últimos anos no Retiro dos Artistas (Foto: Divulgação)

Edyr fazia parte do grupo de jovens e belas garçonetes da discoteca, que pulavam para o palco, a certa hora da noite, para cantar e, imediatamente, encher a pista. Além dela, carinhosamente chamada pelas colegas de Nega Didi, faziam parte das Frenéticas Dhu Moraes, Regina Chaves, Sandra Pêra, Leiloca Neves e Lidoka Martuscelli (esta já falecida).

A discoteca durou apenas quatro meses e o grupo vocal estourou nas rádios com a música “Perigosa” (“Eu sei que eu sou/Bonita e gostosa/ E sei que você me olha e me quer/ Eu sou uma fera de pele macia/ Cuidado, garoto, eu sou perigosa...”), de Rita Lee e Nelson Motta, lançando em 1977 no disco de enorme sucesso. Elas gravaram ainda o tema da novela “Dancing Days”, da Rede Globo, entre outros hits, como “A felicidade bate à sua porta”, de Gonzaguinha, e a abertura da novela“Feijão maravilha”, com o tema “O preto que satisfaz”, do mesmo autor. Depois vieram outros álbuns.

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Edyr de Castro, que estreou em 1969 em "Hair", ficou nacionalmente conhecida como integrante do grupo As Frenéticas (Foto: Divulgação)

A artista participou de diversas produções das novelas e minisséries da Rede Globo como “Cabocla”, “Roque Santeiro” e “Tenda dos milagres”, e atuou também em trabalhos da Record, como “Amor e intrigas” e “Poder paralelo”.

Edyr foi casada com o cantor e compositor Zé Rodrix, que morreu em em 2009, com quem teve uma filha, Joy Rodrigues. Seu corpo será velado a partir das 10h, no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, e a cremação está prevista para as 13h.

Divulgação - Cantora e atriz padecia do Mal de Alzheimer e viveu os últimos anos no Retiro dos Artistas