ASSINE
search button

Crítica - Lizzie: A primeira assassina célebre

Divulgação -
Kristen Stewart e Chloë Sevigny  no filme que explora lado psicológico da assassina Lizzie Borden
Compartilhar

A fixação dos americanos com assassinos em geral é grande. Vide as centenas de produções com serial killers. “Lizzie” trata de mais uma destas ‘celebridades’ do crime: da moça de família rica, Lizzie Borden, que, em 1892, matou os pais a machadadas, em Fall River, cidadezinha do Massachussetts. Desde então, já foi assunto de vários livros, filmes e séries de TV (a mais recente, ‘The Lizzie Borden chronicles’, com Christina Ricci, é de 2015).

Macaque in the trees
Kristen Stewart e Chloë Sevigny  no filme que explora lado psicológico da assassina Lizzie Borden (Foto: Divulgação)

Esta nova abordagem é um projeto pessoal de Chloë Sevigny, que faz o papel-título (também é a produtora). A história de Lizzie tem vários aspectos e teorias para justificar seus atos. Mas nenhum jamais foi tido como o verdadeiro. Desta vez, Sevigny pegou o viés do suposto caso lésbico que ela teve com uma empregada (feita por Kristen Stewart) que, supostamente, acobertou os crimes. A interação entre as duas atrizes é morna, como o filme. Não há tensão dramática o bastante. E, Chloë, como principal interessada no projeto, se esforça ao máximo. E tenta ser o mais fiel possível aos fatos.

No fim, o caso continua algo obscuro. As motivações são difusas (abuso do pai, disputa de herança, vingança etc). Sabe-se apenas que foi bastante violento, embora o filme não carregue muito nas tintas do horror, procure mais o aspecto psicológico. Assim, Lizzie Borden seguirá como uma incógnita no imaginário popular. Ainda não foi desta vez que assistimos a um retrato definitivo dela.

** - Regular

*Jornalista

Tags:

crítica | lizzie