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Um herói de ação à moda antiga: confira a crítica de 'Refém do jogo'

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Muitos nomes do cinema de ação moderno tentam ser os novos Schwarzenegger ou Stalonne das novas gerações. Alguns, como The Rock (Dwayane Johnson), quase chegaram lá. Quase, porque este é muito polido e tenta agradar a todos. Já o Jason Statham, nem tenta. Criou o seu próprio estilo.

Mas, devagar e sempre, o ex-lutador de WWE americano Dave Bautista tem se firmado na cena, alternando papéis tão diversos, como o carismático Drax (da série “Guardiões das galáxias”) e o soturno Sapper Morton, do novo “Blade runner 2049”. Além de seu físico, ele se vale de atuações contidas e dedicadas.

Neste “Refém do jogo” (“Final score”), Bautista se sai muito bem como um camarada que vai visitar a sobrinha em Londres, acaba indo assistir a uma partida de futebol (que ele odeia) e salva o dia (ou melhor, a noite), quando um plano para sequestrar um russo dissidente põe em risco milhares de pessoas num ataque terrorista de grandes proporções.

O resultado é um bom filme de ação, cheio de cenas absurdas e de tiradas irônicas (daquelas que levam a plateia a reagir), que vai satisfazer plenamente quem gosta desse tipo de atração. Lembra muito as produções similares dos anos 1980, quase parecendo um ‘Duro de matar’ num estádio de futebol. Divertidíssimo!

*Jornalista

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Refém do jogo: *** (Bom)

Cotações: o Péssimo; * Ruim; ** Regular; *** Bom; **** Muito Bom