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Lucho Gatica, o rei do bolero, aos 90

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Lucho Gatica, o rei do bolero, aos 90
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Nascido em Rancagua, no Chile, em 11 de agosto de 1928, e radicado no México desde 1957, o cantor Lucho Gatica morreu, aos 90 anos, na terça-feira, de acordo com comunicado de seu filho, o ator Luis Gatica, publicado nas redes sociais. Sua filha, Aída, declarou à imprensa que seu pai “morreu em paz, tranquilo”.

Com mais de 70 anos de carreira e 13 álbuns de estúdio, lançou o último, “História de um amor”, em 2013. Atuando ainda como apresentador de TV e ator, o intérprete de voz aveludada se tornou mundialmente conhecido pela gravação de baladas e, em particular, de boleros - como “Tú me acostumbraste”, “La barca”, “Quizás, quizás, quizás”, “Contigo em la distancia”, “Besame mucho”, “Sabor a mi”, “Contigo aprendi”, “El reloj”, “Sabrá Dios” e “Solamente una vez”, entre outras composições.

Dono de um estilo marcante, influenciou artistas de outras gerações e nacionalidades, desde os Beatles a Caetano Veloso e, em reconhecimento à sua obra, ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood em 2008. Além dos países latinos, Gatica se apresentou em diferentes partes do mundo, na Américas, Europa, Oriente Médio e Ásia.

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Lucho Gatica, o rei do bolero, aos 90 (Foto: Reprodução)

Amante Latino

Gatica foi considerado um “Frank Sinatra sul-americano” fez fama como um “amante latino” na área da música, muito antes de Julio Iglesias despontar no cenário artístico como cantor de sucesso. A exemplo de Sinatra, atuou em filmes do gênero musical no auge de sua carreira, 15 no total, quando ficou conhecido como “o rei do bolero”. Luis Enrique Gatica Silva - seu verdadeiro nome - participou ainda de telenovelas como “No me platiques más”, “Un latin lover en Acapulco” y “Cucurrucucú Paloma”, recordou “El Comercio”, o principal jornal peruano.