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Guitarrista dos Picassos Falsos e vários cantores, Gustavo Corsi dá início a trabalho individual

Reprodução/Facebook -
Com algumas participações especiais, músico optou por não formatar um show tipicamente de guitarrista
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Rio Sound Machine, Ivo Meirelles, Gabriel, o Pensador, Cris Braun, Marina (Lima), Kátia B… Passadas mais de três décadas de bons serviços prestados a bandas e cantores, Gustavo Corsi dá o pontapé inicial em um trabalho solo, em um dos intervalos de sua banda “titular”, Picassos Falsos.

“Com cada um da banda fazendo um trabalho paralelo ao mesmo tempo, acabei ficando um pouco parado. Aí, veio veio a ideia de fazer algo em paralelo também”, conta o guitarrista, que, aos 53 anos, estreia amanhã como frontman no palco da Audio Rebel, misto de estúdio e casa de shows em Botafogo.

Mesmo como “dono” do espetáculo, Corsi optou por formar uma apresentação dividida, a começar pelos vocais e pelos músicos com os quais toca durante todo o show, em formato de trio.

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Com algumas participações especiais, músico optou por não formatar um show tipicamente de guitarrista (Foto: Reprodução/Facebook)

Um deles, Eugenio Dale, já é artista solo e canta – “compositor e grande violonista, mas vai tocar baixo”, diz Corsi. A bateria fica por conta de Lourenço Monteiro, da banda Cabeza de Panda, “que também tá meio parada, porque o guitarrista viajou… quem sabe, não proponho de eles o substituírem”, brinca.

Embora vá “arriscar alguns vocais”, o guitarrista os divide não só com os parceiros fixos o trio, como também com convidados bem conhecidos: a cantora Andréa Dutra – mais uma a quem já acompanhou – e o velho parceiro de banda Humberto Effe.

Com a Andréa, vou tocar “Qualquer lugar”, da Suely Mesquita, também parceira nossa e mais alguma coisa, do “Black Museu Brasileiro”, disco dela que eu gravei, com músicas de Tim Maia, Hyldon, Cassiano… talvez alguma coisa de samba, que ela canta muito também. Com o Humberto, vamos fazer umas três ou quatro dos Picassos, que compus com ele, como ‘Carne e Osso’ e ‘Rio de Janeiro’,” adianta Gustavo Corsi, acrescentando que os dois companheiros de trio devem cantar músicas deles também.

Trocadilhos à parte com o trabalho solo, explica que “não queria fazer um de guitarrista, de muitos solos, mas uma forma de tocar músicas das quais gosto, como “O vento”, do Dorival Caymmi e começar a formar um conceito do que ainda poderá a vir um trabalho – só meu ou com uma banda fixa”, conta. Apesar disso, ele inclui – inusitados – instrumentais, como “Goldfinger” (John Barry), “Airport Love Theme” (Vincent Bell) e “Je t’aime moi no plus” (Serge Gainsbourg).

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SERVIÇO

GUSTAVO CORSI

AUDIO REBEL. Rua Visconde de Silva, 55, Botafogo. Telefone: 3435-2692. Amanhã, às 20h. R$ 20. Capacidade: 90 espectadores.