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Sem medo de entreter: confira crítica de 'Operação Overlord'

Divulgação -
Mathilde Ollivier taca fogo no filme de Julius Avery
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O produtor J. J. Abrams escolheu o jovem cineasta Julius Avery para comandar esse novo projeto, uma produção barata (38 milhões de dólares) para os padrões hollywoodianos, mas que segue a linha de Abrams de gastar pouco e render muito. Com os talentos em ascensão Jovan Adepo e Wyatt Russell, o filme impressiona pelo seu cuidado estético. Um longa com abertura de impacto, com uma esquadrilha inteira de aviões sendo abatidos durante a Segunda Guerra que se transforma logo em mistério “sobrenatural” numa vila francesa, os valores de produção são visíveis.

O filme é uma diversão muito bem cuidada, com a parte sonora competente (inclusive a trilha de Jed Kurzel, de “Babadook”), mas que não tenta ir além desse clima de blockbuster de fim de semana, que você curte e descarta. Não é o suprassumo do escapismo, mas é um filme feito com extrema competência ao que se propõe. Mas não é crime algum querer entreter apenas, pelo contrário, o longa consegue seu intento.

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Mathilde Ollivier taca fogo no filme de Julius Avery (Foto: Divulgação)

E com certeza sua plateia ficará empolgada ao ver o rumo diferenciado que ganha, ao mostrar a real Operação Overlord servindo como base para uma trama envolvendo a manipulação do exército de Hitler elevada à enésima potência, sem medo de sangue explícito. Para uma produção de larga escala, isso é uma baita ousadia. 

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OPERAÇÃO OVERLORD: ** (Regular)

Cotações: o Péssimo; * Ruim; ** Regular; *** Bom; **** Muito Bom