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'Tamara', outra mulher fantástica na guerra do Oscar

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Indicada pela Venezuela para concorrer a uma vaga no Oscar, a diretora Elia Schneider não acredita que o fato de uma Mulher Fantástica, de Sebastian Lelio, haver vencido na última premiação da Academia possa ser prejudicial para ela. Seu longa Tamara conta, em chave de ficção, a história da primeira deputada transexual da Venezuela.

Numa entrevista feita por telefone, antes do segundo turno da eleição, Elia acompanhava com preocupação a situação brasileira. Seu envolvimento com Tamara Adrian - e o tema da transexualidade - veio através dos direitos humanos. "Nasci na Venezuela, mas comecei a fazer teatro em Nova York, num meio cosmopolita e libertario. Sempre acreditei na diversidade e o caso de Tamara é exemplar."

Elia diz que foi uma sorte ter encontrado o ator Luís Fernández, que faz o papel. "Não é um filme sobre uma freak, nem mesmo uma transexual. É sobre uma pessoa. Luís vive com convicção e sensibilidade as duas épocas, de homem e mulher. É excepcional."

Tamara

(Uruguai-Venezuela-Peru, 2016, 115 min.) Dir. de Elia Schneider,

com Luis Fernández,Prakriti

Maduro, Mimi Lazo

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Tags:

cinema | oscar