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Quibi, Pluto, Peackcock e outros bichos

Divulgação Agência Brasil -
Parte da população aderiu às novas ferramentas disponíveis no mercado, sendo o e-book uma delas
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Os serviços de streaming (e a internet) nunca foram tão uteis, como nestes tempos de quarentena. Ainda que, antes, tivéssemos livros e música para nos distrair (o vídeo caseiro chegou bem depois destes), nada melhor do que poder controlar o conteúdo que se quer (de 'lives' a filmes e séries e o que mais vier) num clique, em vários aparelhos diferentes.

Um novo serviço de streaming, lançado agora em abril, nos EUA, em meio à pandemia, por exemplo, é o Quibi. É um portal para consumo de vídeos rápidos, que oferece notícias, conteúdo próprio (como séries, reality shows, comédias etc) para consumo exclusivo em aparelhos celulares (ou tablets), já que tudo é formatado para exibição nestes aparelhos (principalmente em smartphones). É tudo clipado, curto. Um dos financiadores do projeto é Jeffrey Katzenberg (um dos sócios de Spielberg e David Geffen, na DreamWorks-SKG). O isolamento, que ora ocorre, parece ser o ambiente perfeito para o Quibi florescer. Mas, como será, depois? Será que vai vingar?

Outro serviço, que já chegou, é o Pluto, que pertence ao grupo Viacom-CBS (dono de canais como Nickelodeon e MTV, entre outros). Ele promete conteúdo gratuito (não diz até quando) e já está disponível em 17 países da América Latina (incluindo Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México e Venezuela). E em breve (sem data definida) também estará disponível no Brasil (o site nos pede para esperar). No momento, o Pluto oferece 24 canais, incluindo filmes, séries, animes, música, turismo, culinária etc) e promete ter um total de 70 canais. O serviço já existe nos EUA, onde tem uma base de 22 milhões de usuários.

Enquanto isso, prepara-se para ser lançado nos EUA (está previsto para 15 de julho, mas sem previsão para outros países, ainda), o Peacock, serviço de streaming do grupo Comcast-Universal. Este terá conteúdo da NBC (entre os quais, o humorístico ‘Saturday Night Live’ e centenas de séries antigas e atuais) e dos estúdios Universal, que tem na biblioteca milhares de filmes, desde os Universal Monsters (Dracula, Frankenstein etc) até a maioria dos filmes de Spielberg. Além de grande conteúdo jornalístico. Ou seja, jamais vai faltar coisa para ver, com ou sem quarentena. Novos tempos.

R.U.G.I.D.O.S

*A Flix Media acaba de anunciar a aquisição do site Cineclick. O veículo, que é especializado em filmes e séries, ganhará diversas atualizações. Entre as mudanças está uma nova estrutura que trará abas de programação separadas por cinema, TV e VOD. O site também fará uma conexão com outros produtos da empresa: o Flix Channel, canal de conteúdo exibido antes do início de cada sessão de cinema; e o aplicativo Alfred, que reúne em uma só plataforma informações úteis para quem curte cinema.

*Usuários do Instagram, agora, já podem assistir as 'lives' transmitidas no app em seu computador/desktop, bem como enviar mensagens por direct. Uma boa.

*Os canais Arte1, BandNews TV, BandSports e Terraviva estão com sinal aberto nas principais operadoras de TV paga até o dia 10 de maio para todos os assinantes. O Smithsonian Channel também segue com livre acesso pela Claro/NET, até 10 de maio.

*O serviço de Streaming StarzPlay (presente no menu da AppleTV, por exemplo) já está com as quatro temporadas da série ‘The Tudors’ disponíveis; e lançará a inédita ‘O Nome a Rosa’ (adaptação do clássico livro de Umberto Eco), dia 7 de maio.