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Alguns sustos para seu Halloween

Divulgação -
"O mundo sombrio de Sabrina", produção da Netflix
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Apesar de não ser uma data oficial nacional, o Halloween já faz parte do calendário local. O “Carnaval dark” se popularizou entre nós. Por isso, canais de TV exibem maratonas de filmes de terror, bem como os serviços de streaming.

Quando o canal TCM (Turner Classic Movies) honrava o nome e exibia clássicos do cinema, a semana que antecedia o dia 31 de outubro era para (re)ver os monstros da Universal e quetais. Hoje, não mais. Mas o canal SyFy, preparou para a próxima quarta-feira, a partir de 19h, maratona que incluirá títulos como “A lenda do bicho-papão” (“Boogeyman”), “O misterioso caso de Judith Winstead” (possessão demoníaca) e o russo “A dama do espelho: ritual das trevas”.

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"O mundo sombrio de Sabrina", produção da Netflix (Foto: Divulgação)

Apesar de não fazer mais maratonas de clássicos (sequer exibem filmes em preto e branco), como no passado, o TCM exibirá alguns títulos selecionados, no dia 31, como “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado” (20h15m), “A casa de cera” (22h) e o ótimo “Poltergeist, o fenômeno”, às 23h50m.

Já o popular serviço de streaming Netflix, lançou recentemente, uma série que tem tudo a ver ser “maratonada” nesta ocasião: “A maldição da Residência Hill’ (“The haunted of Hill House”), que trata do manjado tema da casa mal assombrada, já bastante explorado no cinema (aliás, a série é levemente inspirada em clássico do gênero, “Desafio do além” (“The haunting”, 1950), de Robert Wise.

Em dez capítulos, com cerca de 50 minutos, cada, acompanhamos (entre flashbacks) a saga da família Hill, relembrando momentos do passado, com repercussões no presente, causados por eventos sobrenaturais, que acabaram resultando na cisão da família. Além de ter tornado a casa na mais famosa mansão assombrada dos Estados Unidos. É o tipo de terror que se chamaria de “intelectual”. Porque não é dado a sustos baratos. As coisas demoram a acontecer. Mas a atmosfera de medo é construída gradativamente. No fim, é mais uma pensata sobre vida e morte.

Aproveitando o momento, a mesma Netflix lançou hoje, mais uma produção própria: a série derivada de “Riverdale” (aquela turma do Archie atualizada para os dias de hoje, já comentada nesta coluna), “O mundo sombrio de Sabrina”. São dez episódios dedicados à bruxa da turma, Sabrina Spellman (Kiernan Shipka, de “Mad men!”), numa versão mais dark do que já vimos antes na série de sucesso com a mesma personagem, “Sabrina, a aprendiz de feiticeira” (com Melissa Joan-Hart). Mas ela sempre conta com seu gato preto de estimação, o Salem.

No catálogo Netflix, e no clima da data, também estreou recentemente, um filme de produção própria, “O apóstolo” (sobre culto religioso em ilha isolada); ainda está por lá, o eficiente “Hush: a morte ouve” (recomendo), e a tardia continuação para um cult recente do cinema, a terceira parte de “Jeepers creepers” (“Olhos famintos”). É a mais fraquinha.

Se preferir ir ao cinema, não perca o novo “Halloween” (em cartaz), que traz de volta o assassino mascarado Michael Myers. É a melhor aparição dele, desde o filme original. Brrrr...

Rugidos

Continuando sua expansão global, Netflix anunciou o lançamento internacional de sua primeira produção australiana, “Tidelands”, para 14 de dezembro. Serão oito episódios.

Atypical, uma das melhores (e menos vistas/badaladas) séries Netflix, acaba de ser renovada para uma terceira temporada, com mais dez episódios.